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LUTA ANTIMANICOMIAL | Terceiro ato pelo Fora Valencius

Em dezembro, Valencius Wurch, psiquiatra conhecido pelo seu apoio ao modelo manicomial e ex-diretor da instituição Casa de Saúde Dr. Eiras, foi nomeado como Coordenador Nacional de Saúde Mental. Desde então, movimentos sociais, trabalhadores da saúde mental e usuários desse sistema têm promovido diversas ações pela revogação de sua nomeação.

quarta-feira 17 de fevereiro de 2016 | 16:34

A nomeação de Valencius Wurch representa um enorme retrocesso no âmbito da saúde mental brasileira. Todos aqueles que são ligados tanto ao movimento antimanicomial no Brasil, como os que defendem uma visão humanista e progressista da saúde mental reconheceram imediatamente tal nomeação como um imenso ataque às conquistas conseguidas a duras penas por lutas de décadas. Diante disso, mobilizaram-se em diversos estados com muitas ações de rua e ocupações, dentre as quais se destacou a ocupação da sede da Coordenação Nacional de Saúde Mental em Brasília. e dois atos realizados em São Paulo pela frente que se articulou para mobilizar para essa luta.

Nessa quinta-feira, dia 18 de fevereiro, está sendo convocado um novo ato às 13h no vão do MASP. A convocatória do ato em evento no Facebook diz:

"Enquanto permanecer Valencius Wurch na Coordenação Nacional de Saúde Mental Álcool e outras Drogas estaremos nas ruas e na luta!

Nem um passo atrás, manicômio nunca mais!

O manicômio persiste e a luta resiste!

Em janeiro fizemos o 2º Ato #ForaValencius e foi enorme! Fomos capa de jornal em SP. O 3º Ato vai ser maior!

Estamos nas ruas, na ocupação e resistindo desde o anúncio do Ministro Marcelo Castro sobre a nomeação de Valencius! Não será permitido mais retrocessos! Sabemos que Valencius é apenas uma peça, ainda há outros psiquiatras manicomiais aparelhando o MS, podem deixar que a hora de vcs irá chegar! Aproveitem as cadeiras macias do MS, pq será por pouco tempo! O povo está lutando, e uma hora vcs irão vai cair!

Valencius pede pra sair!"

Convidamos todos aqueles que defendem uma política pública de saúde mental capaz de tratar os pacientes de forma humana e digna a engrossarem as fileiras do ato e a se mobilizarem contra esse retrocesso capitaneado pelo governo do PT.




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