Antes do Natal o presidente golpista declarou que iria liberar o saque do FGTS para todas as contas inativas sem depósitos após 31 de dezembro 2015. A medida liberaria cerca de R$ 30 bilhões do fundo.
Vanessa OliveiraProfessora do ABC
quinta-feira 19 de janeiro de 2017 | Edição do dia
Como parte do seu pacote de falácias o presidente alegou que o dinheiro ajudaria os trabalhadores a quitar dívidas e ainda auxiliaria a retomada da questão econômica.
Como era de se esperar, após análise dos valores o governo descobriu que cerca de 2% dessas contas inativas contam com um montante alto e que causariam um impacto expressivo após os saques.
Desta forma passou a estudar alternativas juntamente com empresários e integrantes do governo, porém sem êxito em suas discussões o governo Golpista recua e afirma que o mais provável seja que os trabalhadores apenas transfiram seu dinheiro para aplicações financeiras como saída mais vantajosa.
O lobby feito pelas corporações imobiliárias certamente tem um peso grande nessa decisão, pois o dinheiro do FGTS sempre foi utilizado para financiamento habitacional, e seu saque poderia por em jogo os altos lucros que as empresas obtêm com tais financiamentos.
Para amenizar o recuo do discurso da liberação do saque, os aliados do governo mencionam que se a restrição vier incidirá apenas para um número pequeno de pessoas, e que preservará os trabalhadores endividados.
A caixa econômica responsável pelo saque do FGTS, diz que a partir de Fevereiro será divulgado um calendário para os eventuais saques.
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