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REFORMA DA PREVIDÊNCIA | Temer gastará mais de 14,5 bilhões comprando votos para acabar com a sua aposentadoria

Após a implementação da Reforma Trabalhista, sem qualquer resistência por parte das centrais sindicais, Temer vê um campo aberto para tentar aprovar uma "nova" Reforma da Previdência com custos bilionários. O fim do direito a aposentadoria é a meta.

sexta-feira 24 de novembro de 2017 | Edição do dia

A retomada das articulações para aprovar a reforma da Previdência ainda este ano leva Temer a articular uma "fatura extra" de pelo menos R$ 14,5 bilhões para comprar votos dos corruptos do Congresso. Esse número impressionante ainda deverá crescer nas próximas semanas com medidas que incluem compensações a Estados, ajuda a prefeitos e emendas parlamentares.

Além disso, Temer já anunciou que pagará mais um grande banquete aos parlamentares golpistas famintos por direitos destruídos. Sem contar os quase 100 milhões que Temer poderá gastar com propaganda enganosa dessa Reforma. A articulação pela aprovação do projeto está a todo vapor, enquanto isso as centrais sindicais seguem sem abrir a boca, dando mais uma trégua ao governo sem articular um plano de lutas contra esse ataque histórico aos trabalhadores e toda a população.

O governo ainda está longe de reunir os 308 votos necessários para aprovar o texto, mas não desistiu de colocar a proposta em votação ainda este ano e já escalou seus principais líderes para conversas com bancadas nos próximos dias. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), indicou que a votação deve ocorrer na primeira semana de dezembro.

O governo já está lançando mão de novas benesses para melhorar o clima com o Congresso e angariar o apoio de prefeitos e governadores no corpo a corpo com deputados. Elas vão além das concessões feitas entre abril e maio, que incluíram os diversos programas de parcelamentos de débitos com direito a descontos em juros e multas - um para contribuintes em geral, um para Estados e municípios e outro para o setor rural.

Os prefeitos já conseguiram de Temer a promessa de R$ 2 bilhões em recursos e o aval para a derrubada de um veto no Congresso que, na prática, pode beneficiar os municípios em "pelo menos" R$ 10 bilhões, nas contas da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Outra medida que deve ajudar a melhorar o clima com o Congresso Nacional é a recente liberação de R$ 7,5 bilhões do Orçamento deste ano, que resultou em R$ 600 milhões a mais em emendas parlamentares. Com esses acenos, a equipe econômica evita envolver nas negociações medidas consideradas importantes para o ajuste fiscal, como o adiamento do reajuste dos servidores públicos.

As informações são da Agência Estado




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