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CRISE RIO DE JANEIRO | Temer e Pezão anunciam acordo com objetivo de fechar UERJ, UEZO, UENF e demitir servidores

terça-feira 5 de setembro de 2017 | Edição do dia

O acordo entre o governo golpista de Temer e o governador do Rio de Janeiro, Pezão, já previa uma série de ataques. A privatização da CEDAE é o exemplo disso. Não contentes com isso, agora querem novas medidas de ataques. Em um parecer escandaloso emitido pelo Ministério da Fazenda sobre os termos de negociação com o Rio de Janeiro que veio a público hoje, dia 05/09, pela primeira vez se fala abertamente em acabar com o Ensino Público Superior. Está claro que a “revisão de ofertas do ensino superior” citada no parecer emitido pelo Ministério da Fazenda significa na prática fechar cursos, ou até mesmo toda a universidade, além de explicitamente dizer que exige demissão de “comissionados e servidores ativos”. Tudo em nome de conter “os gastos”, meta sob a qual estão descarregando a crise nas costas dos trabalhadores e da juventude, enquanto os capitalistas seguem acumulando lucros imensos.

Sendo a UERJ a mais golpeada pela crise trata-se da que está primeiramente na mira da entrega exigida pelo governo golpista, e aceita por Pezão. Os professores estão com os salários cronicamente atrasados, e mesmo quando são pagos não existe nenhuma garantia de que receberão no mês seguinte. Os estudantes estão sem bolsas, e a infraestrutura da universidade está se deteriorando a olhos vistos. A UERJ, uma das primeiras a ter cotas raciais, com quase 30 mil alunos, altamente conceituada em diversas áreas, acaba de sair de uma importante greve em que toda a comunidade universitária expressou a importância de manter a universidade pública.

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“O acordo entre o governo golpista Temer e Pezão para tratar da crise da dívida do Rio de Janeiro é um pacote de ataques. Sempre foi. Pezão diz que assim pagará os salários, mas isso é uma mentira. Assim se acabarão é com os postos de trabalho dos servidores, e com a UERJ como esse parecer absurdo de hoje colocou. Precisamos unir forças contra isso. Uma grande mobilização deve ser organizada. No Rio de Janeiro amplos setores votaram em Marcelo Freixo e no PSOL negando-se a votar na direita. Essa força social tem que se colocar em movimento para defender a UERJ, UENF e UEZO. É preciso taxar as grandes fortunas, e não pagar a dívida pública. Assim é que garantiremos Educação e Saúde públicas e gratuitas”, afirmou Carolina Cacau, aluna de Serviço Social da UERJ, e ex-candidata a vereadora do MRT pelo PSOL.

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