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ATAQUE | Sucateamento do IBGE prejudica pesquisas sobre a realidade brasileira

Devido ao corte de orçamento, censo de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística é adiado novamente causando perda de qualidade das políticas sociais, redução na distribuição de recursos para os municípios e descompasso nas pesquisas regulares de emprego e renda.

quarta-feira 21 de abril de 2021 | Edição do dia

IBGE/Divulgação

Na previsão de Orçamento de 2021, aprovado no Congresso e que deve ser sancionado até esta quinta-feira (22), foram retirados R$ 1,76 bilhão dos R$ 2 bilhões destinados à realização do Censo demográfico. O levantamento nacional deveria ter sido feito no ano passado, mas foi adiado para 2021 por causa da pandemia. As informações de renda e sobre demandas da população também são importantes para formular políticas públicas e classificar as prioridades dos municípios.

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O número de moradores ajuda a definir, por exemplo, os coeficientes de repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), uma das principais fontes de receita das prefeituras, usado sobretudo para custear a folha de pagamento. Sem a nova contagem da população, as estimativas ficam defasadas e imprecisas. Além disso, com a pandemia, é de extrema importância informações atualizadas, como faixa etária de uma determinada comunidade, que podem ser usadas para dimensionar onde há um número maior de pessoas nos grupos de risco para futuras campanhas de vacinação, e dados de vulnerabilidade de regiões e populações marginalizadas.

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