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CONSTITUINTE MÉXICO | Spots anticapitalistas invadem a televisão mexicana

Com uma forte denúncia das condições de vida das grandes maiorias da Cidade do México, Sergio Moissen e Sulem Estrada, candidatos a constituinte da Cidade do México já estão em campanha dando voz aos sem voz.

segunda-feira 9 de maio de 2016 | Edição do dia

Contra as campanhas dos partidos a serviço dos empresários, que enchem a boca em eleições prometendo coisas que não irão cumprir e omitindo as verdadeiras carências que tem a juventude, as mulheres e os trabalhadores da capital, Sergio e Sulem estão colhendo as aspirações de grande maioria da capital.
No Spot “A voz dos jovens para a Constituinte”, jovens denunciam que deixam seus melhores anos nos restaurantes fast foods, em call centers e nas fábricas: “dizem que somos o futuro mas nos negam os presente”, denuncia uma jovem estudante de 22 anos. Os anticapitalistas estão propondo ilegalizar o trabalho precário e legalizar o direito de todos os trabalhadores a um sindicato.

As mulheres, pelas quais enchem a boca os candidatos dos partidos tradicionais aliados ao narcotráfico e as redes de tráfico, denunciam no spot “Pelos direitos das mulheres” que sete mulheres são assassinadas a cada dia no México e que na capital, são três mulheres que desaparecem diariamente.

Sergio Moissen inicia um terceiro spot colocando “Nós que mobilizamos a cidade”, resgatando o fato de que os anticapitalistas são um professor precário e uma professora de ensino médio, que assim como milhões de trabalhadores na Cidade do México ganham salários de miséria e fazem girar as molas desta grande cidade. Como não são políticos a serviço dos empresários, Sergio e Sulem colocaram à Constituinte que os funcionários da capital sejam revogáveis e ganhem o mesmo que uma professora.

Como foi resgatado na imprensa mexicana, Sergio e Sulem são, além de tudo, protagonistas de lutas junto a centenas de milhares muito importantes no anterior Distrito Federal. Desde o movimento contra a militarização, passando pelo movimento #Yo soy132 até o imponente e massivo movimento pela aparição com vida dos 43 normalistas de Ayotzinapa. Por isso dizem o que ninguém se atreve, que o governo de centroesquerdista Partido da Revolução Democrática (PRD) reprimiu as lutas e criminalizou o protesto social. Os anticapitalistas se colocam a lutar na Constituinte pela livre manifestação.

Nas redes sociais, também já circulam com milhares de reproduções dos spots dos anticapitalistas que mostram também que esta candidatura está participando da luta nas ruas pelos direitos dos trabalhadores, dos estudantes e das mulheres. Assim como ocorreu em 24 de abril na mobilização contra a violência machista de onde participaram milhares de mulheres.




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