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MORTALIDADE INFANTIL | Sobe taxa de mortalidade infantil no Brasil após 26 anos

Indicador que apresentava queda desde 1990 volta a subir em 2016, resultado do ajuste fiscal e da crise econômica, evidenciando a miséria capitalista

terça-feira 17 de julho de 2018 | Edição do dia

Um dos problemas típicos de países subdesenvolvidos, a mortalidade infaltil, volta a apresentar alta após 26 anos. O índice, que vinha em queda desde 1990, terminou 2016 em 14 mortes até 1 ano por mil nascimentos, frente a 13,3 em 2015. Para se ter uma ideia, na ilha de Cuba, esse índice chegou a 4 esse ano e em países desenvolvidos esse índice pode ser ainda menor, mostrando como grande parte dessas mortes são perfeitamente evitáveis.

O Estado burguês, que nega as mulheres o direito ao aborto legal, seguro e gratuito é o mesmo que mata seus filhos. Apenas em 2016 foram praticamente 400 mil crianças que morreram antes de completar um ano.

Grande parte dessas mortes estão relacionadas à desnutrição ou doenças associadas a ambientes insalubres, de modo que muitas dessas poderiam ser resolvidas com saneamento básico ou se o Estado garantisse o direito à alimentação básica.
Um dos fatores que contribuiu para o aumento da mortalidade foi a crise do Zika vírus, que quando afeta gestantes, pode causar microcefalia ao feto, diretamente relacionada com a crise sanitária. Além disso, a disparidade regional é também alarmante, pois cerca de 59,8% dos casos de Zika foram registrados no Nordeste, frente a 24,4% no sudeste, a região mais populosa do país.

Essa situação tende a se agravar com o agravamento da crise econômica e os sucessivos cortes nos investimentos da área da saúde e da assistência social, com a PEC do teto de gastos, que congela os investimentos por 20 anos, tudo isso para manter o pagamento da dívida pública, que desde que o governo golpista assumiu, já sugou mais de 3 trilhões de reais dos cofres públicos.




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