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EDUCAÇÃO DE ALCKMIN | Secretário de Alckmin culpa pais de alunos e vizinhos por destruição de escolas

Jose Renato Nalini, Secretário da educação do Estado de São Paulo, disse em entrevista que as escolas estão “detonadas” e “depredadas” responsabilizando as comunidades.

quinta-feira 23 de novembro de 2017 | Edição do dia

Foto: Maria Salas/ divulgação

Em entrevista após uma reunião de prestação de contas sobre a educação da Assembleia Legislativa de São Paulo, José Renato Nalini, secretário da educação de Alckmin pediu ajuda da população para preservação das escolas pois segundo ele, este ano, 200 escolas teriam sido incendiadas “as vezes, com participação do pessoal local”.

Segundo o secretário o Estado investe 30% das receitas em educação, mas como denunciamos nesta matéria o governo do PSDB vem sucateando e precarizando o ensino em seus mais de 20 anos no comando do estado, além disso aprofundando a exploração de milhares de professores como os “categoria O” que possuem contratos temporários sem direito a férias e plano de saúde. Isso sem falar nos escândalos de corrupção envolvendo a merenda.

Demagogicamente o secretário ainda declarou: "Fico muito triste de ver quando a escola me pede grades. Escola não é prisão. Escola é sinônimo de liberdade". Mas vale lembrar que Nalini foi contra as ocupações escolares de 2016 que questionavam justamente a proposta de reforma do ensino médio e o projeto de educação que transforma sim as escolas em prisão.

A entrevista do secretário tenta mascarar o descaso com que o governo de Alckmin tem tratado a educação, e além de tudo ainda responsabiliza a população. A verdade é que quem destrói a escola é o Secretário e o próprio governo Alckmin que ataca professores e sucateia as condições de existência das instituições de ensino, deixando elas caírem aos pedaços sem reformas ou investimento.

Uma escola onde possa existir realmente liberdade de pensamento com participação da população só será possível se essas escolas forem controladas por quem realmente a constrói, quando professores e estudantes puderem decidir conjuntamente com os trabalhadores, por fora destes políticos corruptos, uma educação que sirva aos interesses da sociedade e não dos lucros dos grandes empresários.




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