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Saudosista das torturas e do golpe de 64, Bolsonaro apoia ameaças do general Villas Bôas

O pré-candidato à presidência que discursa a favor dos atentados ao PT, defende assassinatos policiais, declara que, se assumir, "índio não terá 1cm de terra", afirma abertamente que está do lado do exército e dos militares.

quarta-feira 4 de abril de 2018 | Edição do dia

Nesta terça-feira (03), o general Eduardo Villas Bôas fez uma publicação na sua rede social afirmando que compartilha "o anseio dos cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à constituição", expressando que pressiona a decisão pela não aceitação do habeas corpus de Lula no STF. Após a grande repercussão da postagem repudiável, que até o juiz Marcelo Bretas da Lava Jato do Rio compartilhou aplaudindo, Jair Bolsonaro, pré-candidato à presidência pelo PSL, demonstrou apoio ao general.

Bolsonaro, seguindo com seu reacionarismo, compartilhou a publicação de Villas Bôas e escreveu: "O partido do exército é o Brasil. Homens e mulheres, de verde, servem à Pátria. Seu comandante é um soldado a serviço da Democracia e da Liberdade. Assim foi no passado e sempre será. Com orgulho: estamos juntos General Villas Bôas". Depois de diversos generais terem ecoado a publicação do comandante do exército, Bolsonaro também compactuou com as chantagens nesse momento de tanta tensão política, o que não é uma surpresa.

O pré-candidato à presidência que discursa a favor dos atentados ao PT, defende assassinatos policiais, declara que, se assumir, "índio não terá 1cm de terra", afirma abertamente que está do lado do exército e dos militares.

Diante de toda essa situação, temos que procurar alternativas independentes que permita que o povo possa de fato se expressar. Por isso, temos que ter reuniões de base e assembleias democráticas para que os trabalhadores possam assumir a luta contra a condenação arbitrária de Lula, pelo direito do povo decidir em quem votar, contra o atentado da extrema-direita, por justiça para Marielle e contra todos os ajustes do governo golpista, em exigência às centrais sindicais.




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