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RIO GRANDE DO SUL | Sartori propõe mais investimento em polícia do que em saúde no RS

O governador do RS anunciou nesta quinta (15) a proposta orçamentária para 2017, prevendo mais dinheiro para a polícia do que para a saúde. A prioridade de Sartori continuará sendo a militarização do Estado, e não o atendimento à população.

sexta-feira 16 de setembro de 2016 | Edição do dia

A proposta de orçamento apresentada pelo governo, prevê R$ 11 milhões de aumento no investimento nas polícias civil e militar. A "segurança" ficará com R$3,9 bilhões e a saúde, R$3,7 bilhões. Enquanto as polícias terão um aumento de mais de 18,6%, o orçamento da saúde e da educação aumentará somente cerca de 5,8%.

Ficam evidentes as prioridades do governo, de militarizar ainda mais o estado, ao invés de investir em educação, nas escolas sucateadas onde faltam professores, ou no atendimento à população gaúcha, que agoniza nos hospitais e postos de saúde.

A presença da Força Nacional em Porto Alegre não trará soluções definitivas para o problema da violência na cidade, como expressamos aqui. Apesar disso, o governador solicitou ao Ministro da Justiça que desloque mais agentes da Força Nacional à capital. Nos primeiros dias de atuação a população notou uma atuação, no mínimo insuficiente dos "reforços" de Sartori. Os agentes ficaram em lugares já bastante "seguros", como em frente ao prédio da Zero Hora, próximo ao centro da cidade. Também nos protestos "Fora Temer" pode se ver a Força Nacional a postos, caso a Brigada Militar não conseguisse controlar a juventude.

Mesmo com o adiamento do pagamento da dívida com a União e o arrocho salarial ao funcionalismo público, a crise no RS continua, e orçamento de 2017 prevê défcit R$2,9 bilhões. A verdade é que sem cortar, pelo menos, os privilégios dos altos cargos do governo, cobrar sonegadores e cortar isenções à grandes empresas não será possível falar de recuperação nas finanças do estado.




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