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JULGAMENTO LULA | STF, a casa do golpe e da arbitrariedade terá maioria contra habeas corpus de Lula

Já foram dados 5 votos contra o habeas corpus e três contrários.

quarta-feira 4 de abril de 2018 | Edição do dia

Os votos contra o habeas corpus foram dados até o momento por Fachin, Moraes, Barroso, Weber e Fux.

A defesa da continuidade do golpe teve momentos "altos" na defesa de Moraes que “os direitos fundamentais são relativos” e de Barroso que disse com todas as letras que "não leu a primeira instância, não leu a segunda instância" e que seu voto tinha relação com "a refundação do país". Uma refundação para afirmar maior arbitrariedade do judiciário e abrir maior caminho aos interesses imperialistas e maiores ataques contra a classe trabalhadora. O voto decisivo dessa maioria, até o momento, foi dado por Rosa Weber.

Em determinado momento do voto de Rosa Weber, a presidente do STF não conseguia esconder seu sorriso. O voto que tende a definir uma maioria a favor da prisão arbitrária de Lula foi um voto de forte afirmação da institucionalidade do STF, uma institucionalidade toda desenhada para garantir a continuidade do golpe.

Rosa Weber proferiu seu voto fazendo uma longa exposição sobre a importância da “colegialidade” do STF e que suas votações sejam consistentes, duradouras, para votar a favor da prisão arbitrária do ex-presidente e garantir a continuidade do golpe. Ela deixou claro que sua convicção pessoal é contra prender sem o “transitado em julgado”, no entanto, deveria presar pela “institucionalidade” e garantir a mesma maioria de antes, marcando o papel institucional do STF como avalista do golpe, tão eloquentemente defendido por toda mídia hoje e mediante chantagens e ameaças do Exército desde ontem.

O voto da ministra, que teve Sérgio Moro como seu auxiliar durante o julgamento do Mensalão, pode ter surpreendido o PT e quem confiou na “institucionalidade” para passivamente frear o avanço do golpismo no país. Mas com o devido aplauso da ala “Lava Jato” do STF, da mídia e do Exército, Rosa reafirmou o papel institucional da instituição garantindo a continuidade do golpe.




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