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DEMISSÕES | Rodoviários da Veleiro organizam ato em Alagoas pedindo o pagamento de salário atrasado

Rodoviários da Empresa Veleiro, fecharam Avenida Fernandes Lima em Maceió, Alagoas reivindicando o pagamento dos salários atrasados, fgts e seus direitos depois de serem demitidos com aval da justiça do trabalho e reprimidos pelo BOPE em ato na frente da empresa

segunda-feira 31 de agosto de 2020 | Edição do dia

Foto: Douglas Lopes/TV Gazeta

Demitidos por justa causa por reivindicar o salário atrasado (que já se arrasta a 5 meses), os rodoviários da Veleiro cortaram a Av. Fernandes Lima em Maceió, para denunciar diretamente que suas vidas estão nas mãos dos empresários e de seus lucros, que não pagam os salários enquanto as contas de água, luz vão acumulando e a vida fica cada vez mais difícil em plena pandemia.

Em Abril, os trabalhadores realizaram um ato na sede da empresa e foram recebidos pelo BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais), que avançou como tropa para cima dos que estavam participando do ato.

No início de Agosto (08), os trabalhadores realizaram uma greve e não retiraram os ônibus por conta dos atrasos dos pagamentos, em retaliação, a presidente do tribunal regional do trabalho de Alagoas(TRT) Anne Helena Fischer liberou uma liminar que atende ao dissídio de greve, que não garante o salário dos trabalhadores, estende as condições de trabalho sem remuneração e mantém que a empresa Veleiro priorize a precarização sobre toda a população, mantendo ônibus em péssimas condições com trabalhadores sobrecarregados.

Os trabalhadores rodoviários do nordeste ao sul do país passam pelo mesmo dilema: a batalha contra os interesses e lucros do patrão. A auto organização entre os companheiros de trabalho é o melhor princípio para conduzir não só atos e manifestações, mas ir além e convocar os setores que passam pelas mesmas condições a atuar de forma conjunta e dar um novo rumo a organização, não apenas dos postos de trabalho sem o parasita do patrão, mas de conjunto, alterando as regras de um sistema de exploração capitalista como o que vivemos hoje.




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