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CRISE NO RIO | Rio: Pezão deposita salários da polícia, mas não dos professores aposentados

Polícia militar e civil do Rio de Janeiro, conjunto de Segurança, bombeiros e agentes penitenciários recebem seus salários atrasados integrais, mas professores receberão apenas os ativos.

terça-feira 14 de fevereiro de 2017 | Edição do dia

Foto: Juan Pablo Díaz Vio

Estava marcada para acontecer no dia 14 de fevereiro a votação da privatização da CEDAE, que foi adiada ontem ainda com data em aberto, por medo do governo das manifestações que foram convocadas e devem se iniciar agora pela manhã. A motivação do adiamento era o medo por parte do governo das repercussões da manifestação, e de acordo com Picciani, presidente da Alerj e do PMDB no Rio, da Garantia de Lei e Ordem que enviou o Exército para reprimir as manifestações, já que a polícia seguia sem receber o salário e havia rumores de que poderia entrar em greve.

No entanto, na manhã dessa terça-feira, foi anunciado que os salários dos policiais e do conjunto da Segurança, como bombeiros, policiais militares e civis, agentes penitenciários receberão seus salários integrais, tanto os ativos quanto os inativos e pensionistas. Já entre os professores receberão salário apenas os ativos. Os inativos seguem sem ter uma previsão de quando receberão, o que demonstra que a prioridade do governo segue sendo a repressão.

O valor líquido a ser gasto será de R$ 920 milhões, que incluem também um aumento salarial para os policiais militares e bombeiros de 7,65%, agentes da polícia civil de 10,27% e delegados de 3,3%. A garantia do pagamento da polícia visa garantir que a repressão às manifestações dos servidores e em especial aos trabalhadores da CEDAE sigam ocorrendo, e de impedir um motim no Rio de Janeiro.

Na manhã dessa terça-feira até o momento as imediações da Alerj estão policiadas pela Força Nacional de Segurança. Para hoje está mantida a manifestação contra o pacote de Temer e Pezão mesmo com o adiamento da votação da privatização da CEDAE. O fato de estar até o momento apenas a Força Nacional indica o temor expressado por Picciani de colocar o exército para reprimir esse ato.




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