"Bolsonaro genocida! Mais vacina e menos cloroquina!" entoaram os alunos da Faculdade de Medicina da USP nessa quinta-feira. Queiroga passou reto, mas sentiu o bafo quente dos que não aguentam mais a política assassina que vitimou mais de 300 mil pessoas no país.
quinta-feira 25 de março de 2021 | Edição do dia
O novo ministro da saúde mal empossou e já está recebendo críticas por todos os lados. A reação é não somente compreensível, como legítima: o cardiologista assume a pasta do governo responsável pela infame marca de 300 mil mortos no país. Uma das maiores barbaridades já ocorridas nos últimos tempos, a responsabilidade também é dividida com os governadores. Nessa quinta-feira, quando Queiroga foi visitar a instituição, os alunos da Faculdade de Medicina da USP fizeram um corredor entoando: “Bolsonaro genocida! Mais vacina e menos cloroquina!” Veja o vídeo abaixo:
O ato foi organizado pelo Centro Acadêmico Oswaldo Cruz e, além da música, os estudantes também fizeram um manifesto..
Se o chefe de Queiroga estivesse no momento, talvez mandasse prender os futuros médicos em base à Lei de Segurança Nacional, entulho da Ditadura que segue existindo na Constituição Brasileira. Como denunciamos no Esquerda Diário, o governo do capitão triplicou o uso da LSN nos últimos anos: um aumento de 285% em 2019 e 2020 em comparação com os anos anteriores. Trata-se de uma clara afronta ao direito democrático de pode se expressar livremente.
Foram inúmeros os casos absurdos de uso da LSN para tentar calar os que criticam o presidente. Em Uberlândia a polícia invadiu a casa de um jovem após um tweet, o youtuber Felipe Neto foi intimado na mesma lei. A Juventude Faísca recentemente soltou declaração contra o autoritarismo de Bolsonaro e Mourão conclamando à derrubada dessa lei arcaica e repressiva.
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