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SAÚDE PRECÁRIA | Queda de secretários de Mauá e Santo André expressa descaso com a saúde pública no ABC

quinta-feira 7 de dezembro de 2017 | Edição do dia

E a saúde esta cada vez pior nas cidades do ABC: Santo André e Mauá tiveram, no mesmo dia, os deligamentos ou o abandono de seus secretários, aceitos pelos prefeitos. Os mesmos já demonstravam desgastes graças ao total descaso e à falta de competência de ambos, além da falta de respaldo dos prefeitos.

Marcio Chaves, ex-prefeito pelo PT de Mauá, atuava como secretário na administração de Atila Jacomussi, do PSB, que ainda não tem um novo nome para a pasta. Já em Santo André, foram diversas denúncias feitas pela professora Maíra Machado no Esquerda Diário ao longo dos 11 meses em que Ana Paula Peña Dias esteve à frente da pasta. Durante esse tempo, a secretária nunca conseguiu justificar o fechamento de 7 postos de saúde, que causaram desemprego entre os trabalhadores diretos e terceirizados, além de prejudicar toda a população andreense, que precisa urgentemente dos serviços de saúde digno, mas que sofre com os atendimentos sobrecarregados da cidade e ainda não solucionados pelo prefeito Paulinho Serra. Ele também ocupou o cargo de secretário de obras da gestão passada, do PT, e hoje ocupa a prefeitura em nome do PSDB.

Após o postergamento dos pedidos de demissão postergados, agora foram divulgadas as cartas confirmando o abandono dos cargos, acompanhadas por notas de esclarecimentos com textos bonitos, afirmando que está tudo bem, desejando "sorte" para o próximo ocupante da pasta e divulgando dados mentirosos, números que não correspondem à realidade e estão muito distantes das necessidades reais da população. O que se vê e sente na pele diariamente é a falta de leitos, de equipamentos, tanto para exames laboratoriais quanto para exames clínicos, de vacinas para crianças e também para prevenção de doenças, como para o surto de febre amarela que já fez vítimas fatais em Santo André.

São problemas que também se estendem à vizinha Mauá, que sofre com o descaso com a população, que adoece à míngua, com filas imensas, marcações de consultas e exames muito distantes para diagnósticos serem feitos, tratados com dignidade e sem custos para o trabalhador. Enquanto isso, serviços particulares administrados por capitalistas aproveitadores, que em alguns casos possuem cargos públicos, lucram milhões fazendo da saúde da população mais uma mercadoria.




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