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CORONAVÍRUS | Quase 800 mortes nas últimas 24h escancaram alta nos números do coronavírus

O negacionismo de Bolsonaro e o descaso dos governantes levam a uma tendência de alta nos casos e nos óbitos por coronavírus no Brasil. Foram 47.850 casos confirmados e 796 mortes em um dia, levando a que a média móvel de mortes seja a mais alta desde 7 de outubro.

quarta-feira 9 de dezembro de 2020 | Edição do dia

Foto: © Shutterstock

O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento dos números da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das Secretarias Estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta terça-feira (8).

Os números indicam tendência de crescimento dos casos confirmados e dos óbitos por covid-19 no país.

796 mortes por covid-19 foram registradas no Brasil nas últimas 24 horas, chegando ao total de 178.184 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes dos últimos 7 dias foi de 617 vidas perdidas, a mais alta registrada desde 7 de outubro (em que a média havia sido 631).

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 6.675.915 brasileiros já tiveram ou ainda têm a contaminação pelo coronavírus. Nas últimas 24 horas foram 47.850 casos confirmados. A média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 41.056 novos diagnósticos por dia. Há tendência de alta dos números também nos diagnósticos, que são 31% maiores quando comparados aos dados de 14 dias atrás.

Dezessete estados e o Distrito Federal apresentaram alta na média móvel de mortes: PR, RS, SC, ES, MG, SP, DF, MS, MT, AP, RO, TO, BA, CE, PB, PE, RN e SE.

Entretanto, apesar do aumento dos casos comprovados, mesmo com um número altíssimo de subnotificação no país, não há por parte do Governo Federal ou dos Governos Estaduais, uma política consequente de combate ao COVID-19.

Ao contrário, Bolsonaro com seu negacionismo, naturaliza as mortes, não garante o mínimo, como testes massivos e EPIs (Equipamento de Proteção Individual), ao mesmo tempo que diminuiu o valor do auxílio emergencial, que já possuía um valor insuficiente, e faz com que mais pessoas precisem sair de casa para buscar emprego.

Os governadores e prefeitos também não ficam atrás, com as propostas de flexibilização do isolamento social, abrindo comércios, sem liberar os grupos de risco, sem garantir testes e EPIs e colocando os trabalhadores para se abarrotarem nos transportes públicos.

O aumento dos casos e das mortes são de responsabilidades desses governantes que naturalizam todas essas mortes que poderiam ser evitadas. Enquanto priorizam os lucros e privilégios de um setor da sociedade, fazem com que os trabalhadores e oprimidos paguem por essa crise com suas vidas.




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