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NO RIO GRANDE DO SUL | Proposta de Sartori divide o movimento de ocupações

quarta-feira 15 de junho de 2016 | Edição do dia

Após nova negociação com o governo de Sartori, uma comissão de estudantes representada pela UBES, UMESPA, UGES, Juntos! e membros de escolas ocupadas aceitou o termo de negociação proposto pelo governo se comprometendo a desocupar as escolas.

O termo inclui passar a votação do PL 44/16 (o projeto de lei da privatização) para 2017, a liberação de R$ 40 milhões para reformas emergenciais das escolas, a contratação de professores em falta, o repasse das verbas atrasadas e uma comissão de estudantes a fim de fiscalizar o cumprimento dessas propostas. Eles saíram da reunião declarando vitória e que essa terça-feira foi um dia histórico para o movimento secundarista.

Às 10h dessa quarta-feira (15) será assinado o documento oficial no qual o governo se compromete com essas pautas. A partir de então, as escolas seriam desocupadas.

Ao mesmo tempo outras escolas ocupadas negaram o reconhecimento dessa negociação, alegando que os grupos ali presentes não tem legitimidade em responder pelo movimento. O Comitê das Escolas Independentes, que reúne algumas ocupações de Porto Alegre, como a do colégio Julio de Castilhos, Padre Reus, Paula Soares, entre outras, fará uma coletiva de imprensa nessa quarta-feira às 8h no colégio Paula Soares acerca dessa questão.

Segundo a secretaria de educação do estado, hoje existem cerca de 120 escolas ocupadas em todo o Rio Grande do Sul, sendo dezenas na capital. A decisão sobre o prosseguimento das ocupações ainda continua em aberto. Junto a isso soma-se a greve dos professores que segue no estado e o recente deflagramento da greve dos municipários de Porto Alegre.




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