Em negociação realizada nesta terça feira, 20, banqueiros e governo apresentaram a proposta de reajuste de 7,5%, proposta ainda abaixo da inflação que representaria perda de 2,17%. A proposta foi rejeitada pelo comando nacional dos bancários ainda na mesa de negociação.
quarta-feira 21 de outubro de 2015 | 00:00
Amanhã está marcada nova rodada de negociação as 11h.
Em São Paulo, chegando a 15 dias em greve nacional, o dia foi marcado por um importante ato contra a reorganização e o fechamento de escolas em todo o estado. A energia dos estudantes secundaristas, que lutam contra a precarização da educação e os ajustes do governo Alckimin, foi mais uma vez mostra de que este ataque não passará sem resistência.
Embora aprovado em assembleia, o sindicato dos bancários sequer apareceu no ato, uma atitude inaceitável já que se trata de uma luta que temos que encarar como parte do mesmo ajuste que o governo Dilma, aliada aos banqueiros, tem tentado impor aos bancários.
A presença dos bancários foi representada pelos setores de oposição que estiveram lado a lado com estudantes e professores, com uma faixa denunciando os ajustes do PT e do PSDB e a tentativa desses governos de acabar com a educação dos jovens que construirão o futuro de nosso país.
Neste momento em que os ataques feitos pela patronal e corroborados pela direção do sindicato, ambas confortáveis com anos de propostas rebaixadas e lucros altíssimos, delinearão boa parte da postura adotada para as outras categorias, é necessário que os bancários sigam o exemplo dos secundaristas e fortaleçam ainda mais a greve.
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