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Professores de Santo André vão a câmara se manifestar contra o escola sem partido

Há cerca de um mês, membros do MBL juntamente com vereadores do DEM, dirigiram-se à Câmara dos vereadores em Santo André para encaminhar o projeto Escola sem Partido e Ontem (14/09), após a fala de um dos membros do MBL, o projeto foi protocolado em Santo André, pelo vereador Edilson Santos (PP). A partir de agora, o Projeto segue em tramitação oficial pela Casa.

Kelly F. AlonsoProfessora da rede pública de São Paulo

sexta-feira 15 de setembro de 2017 | Edição do dia

Em meio a falas descabidas, foi colocado que o projeto visa barrar a
“doutrinação” de professores, que segundo o MBL, manipulam os saberes dos alunos.

Mas, como bem sabemos, o projeto Escola sem Partido tem a nítida intenção de calar o senso crítico de professores e alunos que se propõe à luta contra os ditames fascistas através de discussões e debates sobre a drástica realidade imposta pela sistemática opressão produzida pelo capitalismo. Amordaçando nossas bocas e deixando mudos e acéfalos noss@s filh@s e alun@s.

Tudo isso em nome dos bons costumes, da família e da ordem? Se nós, que pouco estudamos e muito sabemos das falcatruas, corrupções, dos conceitos mal formados já sofremos com o arrocho dos poderosos, imaginem se tirarem os nossos mínimos direitos? É, este é o projeto do MBL e da direita!

Mas nós, Professores, alunos e Trabalhadores da educação não aceitaremos que esse absurdo, entitulado de projeto, seja aceito sem resistência e luta, pois, calar o professor, significa ceifar o livre pensar destas e destes a quem consideramos o futuro da nação. Portanto é fundamental a nossa organização e união para barrarmos a mordaça que querem nos impor como subproduto de um golpe contra os trabalhadores e o país!

Contra essa mordaça nós do movimento nossa classe educação lutamos por uma educação emancipadora que estimule o pensar e o livre desenvolvimento e por isso rechaçamos esse projeto que pretende, ele sim, doutrinar os jovens formando mão de obra barata para manutenção do lucro capitalista, a partir de um ensino tecnicista que não estimula o pensar.




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