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GREVE HISTÓRICA | Professores de SP entram na oitava semana de greve

sexta-feira 1º de maio de 2015 | 00:03

Os professores da rede estadual de SP estão entrando em sua oitava semana (quase 50 dias) no que já é a mais longa greve da categoria em vinte anos, justamente na semana onde os professores do Paraná foram brutalmente reprimidos, fato que causou comoção da categoria, sendo inúmeros professores com faixas e cartazes se referindo ao fato e expressando indignação contra o governador do PSDB, Beto Richa, e a truculência da polícia paranaense.

Essa semana a categoria realizou uma serie de ações como os fechamentos da estrada que liga Campinas a Montemor, fechamentos de estrada na região de Marília, bloqueio do rodoanel na altura de Perus, e um ato no Aeroporto Internacional de Guarulhos com posterior fechamento da avenida que dá acesso ao aeroporto.

O dia 30 de abril, marcou também a divulgação da folha de pagamento do mês , onde o governador Geraldo Alckmin e seu Secretário realizaram o corte total dos dias parados no mês de março, com isso muitos professores receberam cerca de 1/3 dos seus já corroídos e insuficientes vencimento no próximos dia 08. Este corte de ponto é um resumo da estratégia de Alckmin: para não deixar os professores de SP se inflamar contra a repressão aos companheiros do Paraná, tenta quebrar a greve pela fome.

Marcio Barbio, Diretor da Apeoesp, pela Corrente Professores Pela Base-Nossa Classe, declarou que: “Como o governo nada apresentou os professores votaram por unanimidade seguir em greve e uma serie de atividades, onde destacamos visitas nas escolas, audiência no Tribunal de Justiça na quinta feira e nova assembléia na sexta.” Disse ainda que: “ apesar do corte do ponto, a greve se mantém nos mesmo índices de paralisação da semana passada”.
Na sexta-feira que vem haverá nova assembleia de greve, com uma audiência prévia de conciliação marcada para a quinta-feira (7/5). No dia da "greve geral da educação" convocada pela CNTE (dirigida pela CUT), nenhuma medida de unificação real das lutas se concretizou, provando como a direção da Apeoesp nas mãos de Bebel e companhia não é um instrumento a serviço da luta dos professores em defesa dos direitos da categoria e do direito de greve e contra a repressão.

Toda solidariedade aos professores do Paraná! Pela unificação das lutas nacionais pela educação!




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