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MRV | Professores da UFCG se solidarizam com trabalhadores de MRV Campinas em greve

Em reunião da Comissão de Mobilização da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG), realizada na quinta-feira 12 de agosto se solidarizou com trabalhadores da MRV – Campinas (SP) em greve desde faz um mês.
Depois de realizada a leitura da declaração que colocamos abaixo por parte de quem escreve, professor de Ciência Política na UFCG e de Esquerda Diário, esta foi apoiada por unanimidade, expressando solidariedade de classe e a necessidade de unificar as lutas.

sexta-feira 13 de agosto de 2021 | Edição do dia

Declaração em apoio à greve dos trabalhadores da MRV - Campinas

Nos últimos 30 dias, os trabalhadores da construtora MRV de Campinas estão em greve contra a empresa e seu descaso. Na última semana, os trabalhadores da MRV de Santa Barbara também entraram em greve. As principais reivindicações são: o pagamento da PLR e melhores condições de trabalho, atestando serem submetidos a situações de precariedade e descaso. A PLR é um direito trabalhista no qual os trabalhadores recebem uma porcentagem dos lucros daquilo que produzem.
A MRV é a maior empresa da área no Brasil, obtendo um lucro de 137 milhões ao ano, enquanto isso, os trabalhadores não têm papel higiênico nas obras, não recebem os devidos equipamentos de segurança para prevenção à contaminação pela Covid-19 e não possuem equipamentos de trabalho necessário para realização adequada de seu serviço, tendo, por exemplo, de bater o cimento na mão pela falta de betoneira.
Através desta declaração, achamos essencial apoiar esta luta, mostrando o exemplo que é para todas as categorias, mais de 700 trabalhadores em greve, em um contexto em que Bolsonaro, Mourão e todos os setores da direita, querem descontar a crise nas costas da classe trabalhadora com ataques como a privatização dos Correios.
Lutar e um direito essencial e devemos estar ao lado das lutadoras e lutadores, unificando nossa batalha para enfrentar o desmonte dos nossos direitos. Mobilizações por categoria e dias de luta unificados, como o próximo dia 11 e 18, precisam se repetir e serem construídos e apoiados por todos os setores da nossa classe.




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