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Marcella Campos, professora na ZN de São Paulo e Maíra Machado, professora de Santo André e diretora da Apeoesp pela oposição fazem um chamado a construir um forte ato nesse 8 de março:

sábado 5 de março de 2016 | 00:00

“A categoria de professores é uma categoria majoritariamente feminina e protagonizou diversas greves no ano passado, principalmente no Paraná e em São Paulo e já se mobiliza esse ano, como no Rio de Janeiro. Em todo estado de SP, estamos lidando com uma grande crise na educação, com a reorganização passando através do fechamento e superlotação de salas de aula, além falta de merendas que foram roubadas pelo governo Alckmin do PSDB. Cada sala de aula fechada significa um professor desempregado a mais e dezenas de jovens em piores condições de estudo. Além disso, é realidade cotidiana na vida das professoras e professores lidar com estudantes, jovens adolescentes, grávidas e sem nenhuma condição de manter essa gravidez. Enquanto isso, as aulas de educação sexual são praticamente inexistentes na rede pública, e até mesmo na rede privada. É necessário que esse 8 de março seja um dia de organização de professoras e também estudantes desde as escolas para lutar pela legalização do aborto, garantido pelo SUS, e também por educação sexual não-heteronormativa nas escolas, para que as estudantes possa decidir seus futuros, assim como exigir contraceptivos femininos e masculinos de qualidade em todos os postos de saúde. Além disso, precisamos defender nossas escolas, lutar contra os ajustes dos governos que retiram investimento da educação e precarizam cada vez mais nossas escolas!”




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