O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, é mais um que se soma a Bolsonaro na tentativa de fazer prevalecer a qualquer custo a ganância podre dos capitalistas. Sua mensagem e a mensagem de todos os grandes empresários é clara: os lucros valem mais do que a vida e saúde da classe trabalhadora.
quinta-feira 26 de março de 2020 | Edição do dia
Somando-se a Bolsonaro e aos grandes empresários que recentemente se pronunciaram como "o véio da havan" Luciano Hang e Junior Durski dono da rede Madero, Rubem Novais mostra que governo e capitalistas estão de mãos dadas na missão genocida de fazer o povo pobre e a classe trabalhadora pagar com a vida a manutenção de seus lucros.
Rubem Novaes, que é da mesma escola de pensamento neoliberal de Paulo Guedes, a escola de Chicago, afirmou em um grupo de WhatsApp, segundo reportagem da Folha, que a vida não tem "valor infinito".
O presidente do BB foi escolhido por Bolsonaro e Paulo Guedes com objetivo de "pouco a pouco", como o mesmo afirmou, privatizar o banco estatal.
Agora, em meio à crise do Coronavírus, não importa para esses capachos do imperialismo se há respiradores nos hospitais, leitos suficientes, clínica e laboratórios disponíveis ou testes massivos para a população. Não. O único "valor infinito" que eles enxergam é o das suas contas bancárias e de seus lucros.
Cinicamente afirmam estar preocupados com a geração de empregos e a economia do país, ao mesmo tempo que aprovam e apoiam a MP da morteque relega a população à fome e à miséria.
Cinicamente afirmam estar preocupados com a saúde da população, quando todos eles apoiaram e apoiam a EC 95 que limita o investimento na saúde e na pesquisa. O que o SUS perdeu em todos esses anos de vigência da emenda já seria suficiente para financiar os testes para a população.
Podemos ter certeza que, seja nas mãos de Dória ou nas de Bolsonaro, a crise será paga com a vida e os empregos da classe trabalhadora.