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PROFESSORES RS | Por que os núcleos regionais devem ir no comando estadual do CPERS?

quinta-feira 16 de novembro de 2017 | Edição do dia

Como deliberado na última assembleia geral as reuniões do comando estadual seriam apenas assistidas pela categoria. Na última reunião foi permitida a entrada de ouvintes, apesar de muita relutância da direção.

Eu, professor do I.E.E. Cristóvão de Mendoza, Diego Nunes, e também membro do Movimento Nossa Classe, assisti a reunião e pude ver: em nenhuma fala das forças políticas presentes se expressou as deliberações dos núcleos. O que é deliberado nos comandos dos núcleos não é levado ao comando estadual, ou não é levado em consideração.

O comando estadual de greve não é eleito em cada escola ou em cada núcleo, é um clube de forças políticas que dizem carregar representatividade da categoria, mas atuam de acordo com seus interesses, sem escutar a categoria e as propostas que possam surgir desde a base de acordo com a disposição da base como sujeito da luta.

Por isso os comandos dos núcleos são abertos para a base, pois tudo o que é dito nos núcleos é ignorado, e o comando geral era até então praticamente secreto, onde tudo é realmente decidido e onde a direção central do CPERS tem mais peso. Diante disso se faz necessário que todos os núcleos reúnam seus comando antes do comando estadual e deliberem ir em peso na próxima reunião do comando estadual que será sexta-feira. E lá exigir ser escutado e exigir votar as propostas que são votadas nos núcleos.

Nós do 1º Núcleo, de Caxias do Sul, há tempos votamos um plano de lutas para a greve que envolvia, entre outras coisas, organizar um grande ato durante a tarde, convocado pelas centrais sindicais, que pudesse unificar as lutas em curso. Uma medida como essa é fundamental para dar um gás na greve e colocar em cena os trabalhadores contra os ataques de Sartori que continuam a todo vapor. Mas infelizmente, se o comando continuar desse jeito, medidas necessárias como essas, votadas na base da categoria, não vão se expressar. Daí a necessidade de os núcleos regionais aparecerem em peso no comando estadual e os professores tomarem a frente da greve.




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