Uma onda de protestos tomou Ipojuca após o assassinato da menina Heloysa Gabrielly em Porto de Galinhas, conhecida por ser um grande polo turístico do Estado. 250 políciais militares e civis foram mandados para região nesta sexta-feira para continuar reprimindo a população.
sexta-feira 1º de abril de 2022 | 15:24
Foto: Welington Lima/JC Imagem
Ontem, quinta-feira (31), o BOPE realizou mais uma operação ilegal invandindo a comunidade de Salinas em Ipojuca. Como denunciam os moradores, mais uma vez a polícia chegou atirando e assassinou uma menina de apenas 6 anos, Heloysa Gabrielly enquanto ela corria para fugir dos tiros.
O estado e o BOPE são responsáveis por mais uma morte, dessa vez, da pequena Heloysa, uma criança cheia de vida e sonhos pela frente, mas que foi atravessado pela barbárie e reacionarismo da polícia militar. Ações como essa escancaram o racismo profundo do estado de Pernambuco que é aprofundado cada vez mais por Paulo Câmara e o PSB, com ações como essa e outros projetos reacionários como o Pacto Pela Vida.
Nesta sexta-feira Ipojuca amanheceu com ainda mais policial a mando do governador para seguir reprimindo os moradores que protestaram contra a morte da pequena Heloysa. A imprensa burguesa tenta criminalizar a população dizendo que o que fizeram foram atos de vandalismo e que essa situação coloca em xeque o turismo na região.
O fato é que em meio a esse caso extremo de violência policial, o governador do Estado para atender os interesses dos empresários que lucram com o turismo de Porto de Galinhas, mandou ainda mais policiais para a região. Segundo denúncia, da ANEPE (Articulação Negra de Pernambuco), a polícia tem feito disparos contínuos nas últimas 12h, lançando bombas contra a população.
Repudiamos a repressão absurda e violenta das polícias em Ipojuca contra a população local que se mobilizou contra o covarde assassinato da pequena Heloysa. E exigimos a saída imediata das policias de Ipojuca que estão a mando de Paulo Câmara que defende o interesses de empresários e famílias da região.
