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REPRESSÃO NA USP | Polícia reprime estudantes e trabalhadores em ato contra desmonte da USP

A manifestação convocada por estudantes e trabalhadores durante a reunião do Conselho Universitário da USP responsável por votar o plano de fechamento de 5 mil postos de trabalho na universidade foi duramente reprimida pela polícia de Alckmin. Veja vídeos e depoimentos.

terça-feira 7 de março de 2017 | Edição do dia

Em frente às grades que cercam o prédio da reitoria da USP (instaladas em plena crise orçamentária da instituição para conter os protestos de estudantes e trabalhadores), a Polícia Militar de Geraldo Alckmin mostrou que vai fazer o necessário para reprimir a luta contra o desmonte e o fechamento de 5 mil postos de trabalho. Não apenas ameaças de prisão contra o motorista do caminhão de som, mas também porrada e spray de pimenta contra quem se levante para impedir o desmonte da universidade.

Contudo, trabalhadores e estudantes se mantiveram organizados no ato. Estudantes da Juventude Faísca - Anticapitalista e Revolucionária eram parte dos setores do movimento estudantil que marcaram forte presença na manifestação:

Jéssica, estudante de Letras e da Juventude Faísca, falou aos presentes sobre a ação da polícia para defender os ataques da reitoria:

Também Bruno Gilga Rocha, que é representante dos trabalhadores no Conselho Universitário, denunciou quem são os membros do conselho e quais são os interesses por trás dessa votação:

Os estudantes e trabalhadores impediram o acesso dos conselheiros à sala de reuniões para impedir a votação da chamada "PEC do fim da USP":

Em seguida, a polícia atacou com bombas e balas de borracha para garantir a entrada dos conselheiros:

A manifestação e a luta seguem. Acompanhe pelo Esquerda Diário.




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