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CRISE NO RIO | Pezão com lágrima de crocodilo pede "desculpas" e diz que está recebendo junto com a UERJ

quinta-feira 29 de junho de 2017 | Edição do dia

Pezão teve a cara de pau hoje de "pedir desculpa" aos servidores pelos atrasos no pagamento do salário de abril. Uma grande cara-de-pau e lágrimas de crocodilo do governador que normalmente manda a tropa de choque reprimir os servidores, aposentados, pensionistas, quando estes fazem seu justo protesto na frente da Alerj em defesa do pagamento dos salários atrasados.

Mas como a falta de vergonha na cara é uma qualidade infinta do (des) governador, ele ainda teve a coragem de afirmar que está recebendo no mesmo dia em que os funcionários da UERJ. Esta declaração foi dada após decisão judicial que cobrará 1 mil reais por dia se o governador não regularizar os salários dos servidores da Universidade em um prazo de 48h.

Mas dificilmente você verá um funcionário da UERJ tendo grana para:

Salvar a dívida dos amigos.

Reformar a piscina de seu "Palácio".

Ou dar uma volta no helicóptero de Cabral.

Na mesma declaração, disse ainda que tem certeza que regularizaria os salários em 45 ou 60 dias, ou seja, os servidores seguirão sofrendo com a crise do Rio, sem pagar suas contas ou lutando para sobreviver, como por exemplo este professor de engenharia da UERJ pedindo emprego com um cartaz porque o estado não o paga.

Enquanto o governador faz piada com os servidores do alto dos seu super-salário que ele se recusou a reduzir em veto, milhares de servidores tem que se virar para pagar as contas, recebendo em duas parcelas de 700 e 250 reais referentes a abril. Exigimos em primeiro lugar fim dos privilégios dos políticos.

Em segundo lugar, o fim da brutal repressão às manifestações dos trabalhadores, que Pezão financia, inclusive pagando em dia milhares de reais para as empresas fabricantes de bombas de gás.

Enquanto isso a Alerj tenta negociar com Temer o termo do pacote de ataques aos trabalhadores cariocas, com privatizações e retenção dos salários dos servidores, e aí vale até negociar o se Pezão fica ou sai, mas todos estão juntos quando é para reprimir os servidores. Por isso a saída para a crise do Rio só pode se dar com a mobilização dos trabalhadores, unificando as pautas dos servidores cariocas à de todos trabalhadores na greve geral do dia 30 e avançando para impor um plano de lutas que arraste os sindicatos junto ou tomando a luta das mãos de burocratas como o MUSPE que nada fazem, para que ela seja protagonizada por nós.




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