Essa confirmação veio após a Associação das Distribuidoras de Combustíveis Brasilcom dizer que havia uma série de "cortes unilaterais’ feitos nos pedidos para fornecimento de gasolina e óleo diesel para o mês.
terça-feira 19 de outubro de 2021 | Edição do dia
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
A Petrobras confirmou que não conseguirá atender aos pedidos de fornecimento de combustíveis para novembro que, segundo a empresa, foram acima da capacidade de produção. As distribuidoras apontaram para risco de desabastecimento no país, já a Petrobras nega esse risco.
Segundo a Brasilcom, representante de 40 distribuidoras regionais de combustíveis, "as reduções promovidas pela Petrobras, em alguns casos chegando a mais de 50% do volume solicitado para compra, colocam o país em situação de potencial desabastecimento".
Essa possível crise de desabastecimento é fruto da política dos governos de sucateamento e privatização da Petrobras, que também é responsável pelo aumento dos preços do combustível que impacta nos bolsos de toda a população.
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A crise dos combustíveis acaba sendo responsável em grande parte pelo aumento do preço da maioria dos produtos, enquanto a população sofre com a perda de direitos, baixos salários e o desemprego. Diante da crise dos combustíveis, querem ampliar ainda mais os já exorbitantes lucros dos acionistas privados, enquanto tiram direitos de trabalhadores.
É nesse marco, que contra essa política irracional de Bolsonaro, Guedes e Lira privatistas que descarrega a crise nas nossas costas, e que está interessada somente em garantir o lucro dos capitalistas, deixando a população com combustível caro e até com risco de desabastecimento, é necessário lutar pelo congelamento dos preços a níveis anteriores à inflação e por uma Petrobras 100% estatal controlada pelos trabalhadores.
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