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Combustíveis | Petrobras aumenta preço do diesel na terça (10) para garantir lucro aos acionistas

Preço médio de R$ 4,51 para R$ 4,91 o litro, representando um aumento de 8,87%.

segunda-feira 9 de maio de 2022 | Edição do dia

Nesta segunda (09), a Petrobras anunciou um novo aumento no preço do diesel, que passará do preço médio de R$ 4,51 para R$ 4,91 o litro, representando um aumento de 8,87%. O reajuste já passará a valer a partir de amanhã. Segundo a direção da petroleira, o diesel não teve reajuste nos últimos dias, alegando que naquele momento a alta refletia “apenas parte da elevação observada nos preços de mercado”. Os preços da gasolina e do gás de cozinha não serão alterados.

Com esse reajuste, o diesel já acumula no ano alta de 47% nas refinarias da Petrobras. Mesmo que o diesel seja um combustível que não é usado por boa parte da população, sendo mais consumida por caminhoneiros e e empresas de logísticas e transportadoras, ela causa um impacto indireto, causando inflação e encarecendo produtos como alimentos por exemplo.

Mesmo a gasolina não tendo subido agora, ela vem sofrendo uma enorme alta em 4 semanas consecutivas batendo recordes nos postos de combustíveis. O preço médio ficou de R$ 7,29 na última semana, o que representa uma alta de 0,16% em relação à semana anterior.

A alta dos combustíveis nos últimos meses só vem agravando ainda mais a situação financeira dos trabalhadores que vêm sofrendo com a miséria imposta pela inflação e o desemprego. Os combustíveis impactam diretamente os produtos consumidos e também pesa no bolso dos trabalhadores que dependem de combustíveis. O aumento dos combustíveis ocorre devido a paridade com os preços internacionais, que condiz em elevar o preço conforme sobe o preços internacional do petróleo. Uma política totalmente absurda que só serve para enriquecer o bolso dos acionistas estrangeiros que hoje já são donos de 50% dos lucros da Petrobras.

Ao mesmo tempo, Bolsonaro faz demagogia em seus discursos batendo na Petrobras que aumenta os preços sendo que a direção da estatal está sob o seu governo. Seu discurso demagógico não passa de uma falácia privatista para tentar justificar a entrega total da estatal para as mãos da iniciativa privada que irá resultar em um encarecimento ainda maior.

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