Acompanhe as opiniões de personalidades políticas sobre a votação do impeachment de Dilma Roussef.
quarta-feira 31 de agosto de 2016 | Edição do dia
No Twitter, algumas importantes figuras políticas do país se posicionaram durante e depois da última sessão do impeachment que consolidou o golpe no país.
Logo depois da votação, Aécio Neves comemorou, satisfeito com o resultado e hipócrita como sempre, falou em democracia diante do golpe institucional consolidado hoje. Exaltando a constituição, que mesmo tão limitada, políticos e juristas atropelaram nos últimos meses, falou de vitória do Brasil, certamente o Brasil de Aécio é dos grandes empresários que agora vão cobrar todos os ajustes que Temer entrou para cumprir, contra os trabalhadores, jovens e oprimidos.
Venceu a democracia, venceu a Constituição, venceu o Brasil!
— Aécio Neves (@AecioNeves) August 31, 2016
O senador petista Humberto Costa deu declarações ao longo de toda a sessão de impeachment. Ao tom de toda a base aliada petista que discursou hoje, Humberto disse que lutaram como puderam.
Lutamos como pudemos para evitar que essa aberração prosperasse. Mas venceu o fisiologismo, o acordão, o baixo nível político, o golpe.
— Humberto Costa (@humbertocostapt) 31 de agosto de 2016
A luta para o PT se deu no marco dos acordos, contendo a luta de classes independente dos trabalhadores e jovens que alimentam ódio por esse golpe reacionário. Apesar de Dilma usar a hashtag #LutarSempre e falar que se trata de uma eleição indireta em que 61 senadores substituem a vontade expressa por 54,5 milhões de votos, sabemos que a confiança que querem alimentar os petistas numa saída por dentro do regime para pavimentar seu retorno nas próximas eleições com base em acordos e conciliação, não foi capaz de parar o golpe e não dará nenhuma saída a crise política e social que vivemos.
É uma inequívoca eleição indireta, em que 61 senadores substituem a vontade expressa por 54,5 milhões de votos #LutarSempre
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 31 de agosto de 2016
Luciana Genro disse "Fora Temer" em seu twitter e lamentou que um presidente não eleito vá assumir o cargo em instantes.
Hoje é um dia triste para a democracia. Estamos vendo se consumar a posse de um presidente que não teve votos.
— Luciana Genro (@lucianagenro) 31 de agosto de 2016
Sem falar diretamente em golpe, mas repudiando a manobra antidemocrática, a ambiguidade de Luciana serve para dar base a sua política de eleições antecipadas, que legitimariam um novo governo para atacar os trabalhadores, como quer a burguesia em meio a crise.
Diana Assunção, que é colunista do Esquerda Diário e candidata a vereadora do MRT pelo PSOL em São Paulo disse que é preciso repudiar o golpe e preparar a resistência.
"Tiremos lições pra organizar a resistência ao golpe institucional com uma força anticapitalista #impeachmentday
— Diana Assunção (@DianaAssuncaoED) 31 de agosto de 2016
Diana também deu declaração em vídeo no seu facebook:
Temas
