O dirigente do PTS-Frente de Izquierda (na Argentina, organização irmã do MRT, que constrói o Esquerda Diário) foi até a PepsiCo para solidarizar-se aos operários e operárias que não querem ser demitidos pela multinacional norte-americana, e ontem (26/06) entraram na fábrica para proteger seus postos de trabalho.
terça-feira 27 de junho de 2017 | Edição do dia
Nicolás del Caño está acompanhando nos últimos dias o que acontece na planta da PepsiCo Florida, onde a empresa quer fechar e deixar 600 famílias na rua.
Em cada oportunidade que teve nas mídias onde foi convidado, denuncia a situação que vivem esses trabalhadores, e a falta de resposta tanto do Ministério do Trabalho como do Sindicato da Alimentação. Desde cedo havia apoiado nas redes sociais que "os trabalhadores decidiram permanecer na planta em defesa de seu posto de trabalho e por proteção às máquinas".
Durante a tarde pode se aproximar, junto a Christian Castillo, para conversar com os trabalhadores. Ali escutou a reivindicação de muitas trabalhadoras, que tem 20 anos de fábrica, sofrem de doenças trabalhistas e são mães, mostrando que a demissão as colocaria numa situação muito difícil.
Também falaram sobre a ilegalidade de acionar a empresa, que apresentou um Preventivo de Crise sem fundamentos e realiza um lock-out contra seus empregados.
Nicolás del Caño colocou como uma de suas propostas de campanha como candidato da Frente de Izquierda, é o rechaço às demissões e suspensões.
Na jornada de hoje também esteve presente Néstor Pitrola (PO-FIT), Juan Carlos Giordano (IS-FIT), e mais cedo estiveram as deputadas Mónica Schlotauer (IS-FIT) e Nathalia González Seligra (PTS-FIT).
Também estiveram presentes distintas organizações operárias, de outras fábricas de alimentação, da gráfica AGR-Clarín, ferroviários, de pneus e outros setores.
