sábado 26 de junho de 2021 | Edição do dia
Com mais de 200 trabalhadores conectadose de diferentes categorias pelo país, o Esquerda Diário fez um encontro virtual para debater a situação da classe trabalhadora hoje no Brasil e como potencializar a mídia para dar ainda mais voz às denúncias, lutas e política da classe trabalhadora.
No encontro, uma das principais lutas levantadas foi a de enfrentar Bolsonaro, Mourão, os militares e todos seus ataques e reformas, sem nenhuma confiança nas instituições como STF e Congresso e nos seus mecanismos, como impeachment e a CPI.
Para isso, os trabalhadores reunidos debateram que é necessário lutar com os métodos da classe trabalhadora, exigindo dos sindicatos, sobretudo os que são dirigidos pela CUT e CTB, uma paralisação nacional, onde o conjunto das categorias do país, junto com a juventude, possa se expressar e enfrentar as reformas e ataques agora, e não fazer da nossa força palanque eleitoral para 2022, como quer o PT.
A resolução foi:
“Reafirmamos as batalhas do Esquerda Diário pelo Fora Bolsonaro, Mourão e militares sem nenhuma confiança no Congresso Nacional, STF e nos governadores. Não podemos acreditar em um impeachment que colocaria Mourão na presidência e nem esperar até 2022, as centrais sindicais precisam convocar com assembleias de base uma paralisação nacional para derrotar Bolsonaro e sua politica genocida com a força das ruas e da nossa classe organizada junto com a juventude e de forma independente do PT. Batalhamos para unir a nossa classe, por iguais direitos e salários para efetivos e terceirizados e que a classe trabalhadora e seus sindicatos tomem com toda força a luta contra a opressão as mulheres, aos negros e LGBTs.”
Além disso, os trabalhadores aprovaram a resolução de “Apoiar lutas em curso, quem puder somar atos e panfletagens em apoio outras categorias, buscar enviar denúncias e fortalecer as redes e multimídia. Organizando por estado/região a melhor maneira de organizar essas iniciativas.” Para potencializar o Esquerda Diário enquanto uma ferramenta para dar voz às denúncias, lutas e política da classe trabalhadora.
