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EM CAXIAS DO SUL | Paralisação do dia 11 tem forte adesão em Caxias, mas limitada pela paralisia dos sindicatos

O chamado nacional de paralisação para este dia 11, apesar de ter sido atendido por várias categorias e várias escolas municipais, estaduais e particulares da cidade, não se expressou nas ruas. O Cristóvão de Mendoza, outras escolas e até mesmo setores de categorias da saúde, como enfermeiros, paralisaram.

sábado 12 de novembro de 2016 | Edição do dia

Em plenária sindical chamada pelo SINDISERV (sindicato dos municipários de Caxias), estiveram presentes dirigentes da CUT, CTB e alguns sindicatos. Fizeram falas chamando à mobilização e à unidade, mas ainda sem ações efetivas para mobilizar os trabalhadores. Houve falas de secundaristas e professores contra a paralisia das centrais e dos sindicatos ex-governistas.

Entre os metalúrgicos, principal setor da cidade, a aderência à paralisação foi pequena. Apenas atos da burocracia em frente à Visate e algumas metalúrgicas ocorreram. Isso devido a anos de afastamento da base com o sindicato dirigido pelo PCdoB.

Após a plenária, houve um ato na praça Dante com cerca de 200 pessoas, parado e sem intervenção da base, onde falou o deputado petista e ex-candidato a prefeito Pepe Vargas. Pepe, diferente de seu discurso conciliador na disputa à prefeitura, em que nem chegou a falar do golpe, fez um falso discurso de mobilização.

A aderência de boa parte dos servidores públicos à paralisação em Caxias do Sul põe à prova o discurso de que os trabalhadores estão com a direita. Infelizmente a paralisia dos sindicatos fez com que a paralisação dos trabalhadores não se expressasse como uma mobilização efetiva, pela falta de diálogo com a base dos trabalhadores, sem chamar assembleias nos locais de trabalho para discutir os rumos da política e das mobilizações no país.

Logo no fim do ato, a juventude em luta do Instituto Federal de Caxias do Sul, cerca de 60 estudantes, chega para agitar o ato que já dispersava, dando um choque de realidade na burocracia sindical, mostrando que a juventude tem muita disposição para lutar contra os ataques do governo golpista.
É necessário a construção de um movimento radicalizado, inspirado nos estudantes em luta que estão ocupando milhares de escolas e universidades contra a PEC da morte e os ataques de Temer




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