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CRISE FISCAL | Para garantir pagamento da dívida pública, 2019 terá mais cortes em saúde e educação

Temer se reúne com sua equipe econômica para planejar agenda de ataques ainda mais duros. O objetivo é garantir o pagamento religioso da dívida pública e privilégios ao Judiciário às custas de uma agenda ainda mais brutal de cortes e ataques contra os trabalhadores e o povo pobre.

quarta-feira 8 de agosto de 2018 | Edição do dia

Equipe econômica de Temer já se reúne em Brasília adiantando o debate do orçamento para o ano de 2019: na lista, consta cortes de direitos dos trabalhadores e da população, manutenção de privilégios dos juízes e pagamento religioso da dívida pública de banqueiros e bilionários empresários.

Em 2019, o Brasil terá o sexto déficit primário consecutivo. Do orçamento do país, cerca de 40% é destinado ao pagamento da dívida pública, pagando juros e mais juros e ainda sem tocar no coração da dívida, cuja integridade é legitimada pela Lei de responsabilidade fiscal. Para que o ano feche com um déficit de R$ 139 bilhões, Esteves Colnago, o ministro do Planejamento irá se reunir com Temer para planejar os futuros cortes. Para atingir esse teto, é preciso que R$ 20 bilhões das contas públicas, sem afetar a dívida pública: para isso, serão atacados ainda mais a educação, saúde e os direitos dos trabalhadores.

Esta semana, a CAPES anunciou que caso os cortes de Temer sejam mantidos, terá que ser suspendido o pagamento de 93 mil bolsas para mestrandos, doutorandos e pós-graduandos de todo o Brasil a partir do meio do ano que vem. A reforma trabalhista aprovada por Temer e seus aliados golpistas, foi mais um conjunto de ataques contra a classe trabalhadora e seus direitos, para aumentar ainda mais o lucro dos patrões.

Saiba mais: URGENTE: segundo CAPES, os cortes de Temer extinguirão bolsas de pós-graduação

Do outro lado, ministros do STF discutirão hoje (8) um reajuste salarial para o Judiciário golpista. Parte dos juízes defendem um reajuste de 16,38%, para um salário que atualmente é de R$ 33,763 mil, fora todos os gordos auxílios que recebem. Se aprovado o reajuste, o impacto no orçamento será de R$ 700 milhões.

Para que os trabalhadores não tenham a crise descarregada em suas costas pelos patrões é necessário lutar e defender um programa capaz de garantir saúde e educação para toda a população, o que só pode ser conquistado pelo não pagamento da dívida pública, que retira dos direitos básicos dos trabalhadores e da população para garantir este imenso roubo por parte do imperialismo dos recursos do país.




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