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DORIA CORTA NA SAÚDE EM SP | Pablito: “Na pandemia, Doria corta quase 1 bi da saúde para garantir lucros dos capitalistas”

Doria apresentou orçamento para 2021 com um corte de R$ 820 milhões para a saúde, mostrando que para além da demagogia em seus pronunciamentos cotidianos na televisão, a sua preocupação é em garantir lucros, e não acesso à saúde para o povo.

segunda-feira 5 de outubro de 2020 | Edição do dia

O orçamento proposto pelo governador João Doria (PSDB) para o estado de São Paulo em 2021 mostra bem concretamente a preocupação do tucano com a saúde do povo ao tirar quase um bilhão de reais, reduzindo os atuais R$24,5 bilhões para R$ 23,7 no ano que vem.

Marcello Pablito, trabalhador da USP e membro da bancada revolucionária de trabalhadores do MRT, que concorre às eleições para vereador em São Paulo, comentou o ataque do governo:

“Não há nenhuma surpresa em ver o governo patronal do bilionário João Doria atacar a saúde em meio a uma pandemia que segue matando milhares, e que atinge sobretudo os mais pobres e a população negra, que são justamente os setores que dependem dos equipamentos do SUS para ter acesso a cuidados de saúde e tratamento. Essa canetada de Doria, cortando mais de 800 milhões de reais na saúde, expressa seu desprezo pelas vidas dessa população, é uma sentença de morte para milhares que irão amargar nas filas sem ter acesso a tratamento adequado.

Na USP, onde trabalho, e na região onde está o campus, há muitos anos estamos em luta contra os governos do PSDB pelos seus constantes ataques ao Hospital Universitário, um hospital de referência na região que foi fruto também da mobilização de trabalhadores, estudantes e do povo que mora na região. Hoje ele se encontra em um estado de imensa precarização, seu pronto socorro foi fechado, falta pessoal, e o governo de Doria dá continuidade ao legado tucano de tentar privatizar e destruir cada vez mais esse patrimônio público.

O que ocorre no HU é um símbolo de como os governos dos capitalistas tratam a saúde, e do que Doria pretende fazer ao cortar o orçamento. Na sua concepção, os equipamentos de saúde devem ser colocados nas mãos dos empresários da saúde e transformados em fonte de lucro, ao custo das vidas dos que dependem desses serviços. Lutamos ao lado dos trabalhadores e dizemos que só com nossa organização poderemos garantir a manutenção e ampliação dos serviços de saúde públicos, a defesa do SUS como uma conquista que precisa ser ainda plenamente efetivada.”




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