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GOVERNO BOLSONARO | PSL busca maioria de senadores e deputados para atacar os trabalhadores

Após conquistar a segunda maior bancada na câmara com 52 deputados eleitos, atrás somente do PT, e quatro senadores o partido reacionário de Jair Bolsonaro tenta conquistar migrações de partidos que não alcançaram a cláusula de barreiras para ter maioria no Congresso.

quarta-feira 31 de outubro de 2018 | Edição do dia

Depois da antidemocrática reforma política que tinha por objetivo retirar qualquer peso que tenha os partidos de esquerda, ao retirar o fundo partidário e o tempo de TV, o partido do reacionário Jair Bolsonaro, PSL, quer trazer esses deputados para dentro e conquistar prioridade na escolha de cargos de direção das duas casas e suas comissões, que são escolhidos a partir do tamanho das bancadas.

Como comentado aqui: Os 14 partidos, dos 35 em disputa, barrados nesse primeiro ano de vigência da clausula de barreira, segundo a Agência Câmara, foram: PCdoB, Rede, Patriota, PHS, DC, PCB, PCO, PMB, PMN, PPL, PRP, PRTB, PSTU e PTC. De acordo com a lei apresentada pelo PSDB, e aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado no ano passado, os partidos que não atingissem 9 deputados eleitos (cada um com pelo menos 10% do quociente eleitoral) em 9 estados, 1% dos votos válidos de cada um desses estados, e 1,5% do total de votos válidos do Brasil seriam colocados na marginalidade, sem tempo de propaganda gratuita na TV e no Rádio, e sem receber o fundo partidário. Os parlamentares eleitos dos partidos barrados perdem o direito a gabinete partidário, assessores, direito de discursar em determinadas reuniões, entre outros.

OS alvos do PSL são de partidos reacionários que também não cumpriram a cláusula de barreira como: PHS, PRP, PMN, PTC, PPL e Rede. Um dos alvos é Capitão Styvenson (REDE-RN) conhecido como o “carrasco” da Lei Seca, a partir de outro reacionário o Major Olímpio (PSL-SP). Outra seria a Deputada eleita Bia Kicis (PRP-DF) que assistiu a apuração do segundo turno na casa de Jair Bolsonaro.

Com a intenção de chegar a 60 ou 70 deputados na Câmara (seria a maior bancada) e 6 senadores (quarta maior empatado com PT e DEM) o PSL quer maioria para descarregar a crise nas costas do trabalhadores e da juventude. Bolsonaro já disse que quer aprovar uma reforma da previdência ainda mais profunda que a de Temer. Já cria superministérios que dá superpoderes ao ultraliberal Paulo Guedes. Tudo isso para fazer e aprofundar os ataques de Temer na base da repressão e da violência.




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