No dia 24 de maio deste ano trabalhadores e a juventude foram à Brasília para protestar contra o governo de Temer, pela sua queda e das reformas. Neste ato, policiais militares atiram com arma de fogo contra manifestantes.
segunda-feira 24 de julho de 2017 | Edição do dia
Foi aberto um inquérito pela própria polícia militar do distrito federal, contra três policiais militares por lesão contra o manifestante atingido. Mesmo sendo indiciados, os policiais envolvidos no caso não foram demitidos, apenas remanejados para o serviço administrativo. Após dois meses, cininicamente a Polícia Militar divulgou nota que diz não ser possível responder algumas perguntas, pois o manifestante ainda tem a bala alojada em seu rosto, impedindo a realização da perícia.
Declararam ainda que não é possível saber se a bala foi atirada por um policial, uma vez que alegam que havia outros manifestantes armados no protesto.
Além do vídeo divulgado que mostra claramente o uso de arma de fogo por parte da polícia militar contra manifestantes, a repressão aplicada pela PM foi brutal e até mesmo as forças armadas foram acionadas a mando de Michel Temer.
O processo feito para analisar a situação foi conduzido pela própria polícia, o que também torna ainda mais vulnerável à brechas para inocentar esta ação da PM digna de repudio. Ou seja, a impunidade dos agressores, deve prevalecer.
Além de reprimir protestos - agora até com armas letais - vale lembrar que a PM brasileira é comprovadamente a polícia que mais mata no mundo. Os corpos dos jovens negros e da periferia que sofrem com o genocídio não nos deixar esquecer.
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