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Racismo da PM | PM que matou Hiago tem prisão preventiva decretada

O PM que matou o vendedor de balas Hiago Bastos, em Niterói (RJ), teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva. Não se pode, no entanto, depositar nenhuma confiança que a justiça burguesa pode garantir justiça para os mortos pela polícia.

quarta-feira 16 de fevereiro de 2022 | Edição do dia

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O policial militar Carlos Arnaud Baldez Silva Júnior está em prisão preventiva, após ter assassinado com um tiro o vendedor de balas Hiago Bastos, de 22 anos, em frente a estação das barcas de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Carlos Arnaud admitiu que havia revistado Hiago antes de atirar, e constatado que ele estava desarmado, o que serve para desmontar qualquer discurso que Hiago teria cometido algum crime, e demonstra a covardia e o racismo do crime cometido por Arnaud.

Na decisão que definiu a prisão preventiva, o juiz alegou que o crime teve motivo fútil e que a liberdade de Arnaud "poderia acarretar sérios gravames à colheita das provas necessárias, sobretudo diante da probabilidade de vir a influenciar negativamente o depoimento das testemunhas, que se sentiriam constrangidas ou até intimidadas em prestar o depoimento de forma livre".

Mesmo com essa decisão, não se pode ter confiança na justiça burguesa, que protege policiais que cometem assassinatos e chacinas e raramente chegam a ser julgados ou mesmo presos. A única maneira de garantir justiça para Hiago é com a luta contra a violência policial, a repressão e contra a própria polícia.




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