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PM ASSASSINATO | PM forja evidências para acobertar assassinato de jovem no Rio

quarta-feira 30 de setembro de 2015 | 00:00

Foto: reprodução do Facebook republicada pela Veja

Um escandaloso vídeo prova como é verdadeira a acusação que moradores estavam fazendo: PMs forjaram evidências para encobertar como haviam assassinado um jovem desarmado.

Eduardo Felipe Santos Victor, de 17 anos foi assassinado pela polícia e depois como depois foi reconhecido pela polícia sofreu uma tentativa de forjar evidências que estaria com uma arma por parte de um policial do serviço reservado (P2).

Veja abaixo o vídeo, compartilhado por diversas mídias:

Moradores do Morro da Providência, na região central do Rio, onde um jovem de 17 anos foi morto por policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na manhã desta terça-feira, 29, acusam os PMs de forjar um confronto entre o rapaz, o vídeo comprova como foi forjado. Nele pode-se ver como uma arma foi colocada na mão da vítima, depois de morta.

Após o episódio, moradores da favela promoveram um protesto na região da Rua da América, atrás da estação ferroviária Central do Brasil.

No começo a polícia sustentou uma versão do ocorrido que teria havido um "confronto", porém com o vídeo circulando nas redes sociais e até em grandes jornais a PM teve que mudar de versão e prender os PMs envolvidos. Com toda a cara-de-pau de sempre o secretário de segurança Beltrame disse repudiar este ocorrido.

Esta nova execução policial seguida de forja de evidências para transformar um assassinato policial em "auto de resistência" ilustra como funciona e o que faz a polícia do Rio, a mais assassina de todo o país e que também é conhecida por, tal como outras polícias, forjar evidências, sobretudo contra pobres, negros e moradores de favela.

Estes assassinatos e o forjar de evidências só são possíveis graças a impunidade que gozam estas forças assassinas e repressivas que estão repletas de privilégios que nenhum outro cidadão tem, como ser investigada por ela mesma, e também gozam do "direito" de ter julgamentos militares para a maioria dos casos de crimes cometidos por PMs. Tribunais especiais compostos por seus pares (e frequentemente comparsas) quase sempre inocentam os policiais, mesmo com evidências tão gritantes.

Este novo caso não pode ficar impune. É preciso acabar com todos privilégios das polícias e todos destacamentos especiais que tem "mandato" especial para assassinar e reprimir diariamente, como são as UPPs, Tropa de Choque, Bope, CORE, serviço reservado (P2), como parte de um questionamento mais profundo, acabar com todas as forças repressivas.




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