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PM é preso junto com fornecedor de armas e munição ao tráfico

Nesta quinta, 04, um dos principais fornecedores de armas e munição para o tráfico do Rio de Janeiro, Paulo Cesar Oliveira Santos conhecido como Índio, foi preso junto com um policial da UPP Vila Cruzeiro, no complexo da Penha, o PM Vinicius do Santos de Araújo, que estava conduzindo o carro.

sexta-feira 5 de maio de 2017 | Edição do dia

Os dois transportavam 3 mil munições de pistola que seriam entregues a traficantes da região, mostrando mais uma vez a falácia de que a polícia, e a própria UPP, servem para combater o tráfico.

Os dois foram presos, mas Índio, que estava foragido da penitenciária, preso acusado por roubo e homicídio foi levado à uma penitenciária comum, enquanto o PM foi levado à prisão especial para policiais militares, que fica em Niterói e vai responder apenas a um processo disciplinar, sendo julgado pelos próprios policiais, o que garantirá impunidade mais uma vez.

Os policiais devem ser julgados em júri popular, não em instâncias especias em que os seus que fazem o julgamento, e só servem para manter a impunidade e a violência racista da polícia, que não protege ninguém.

Esse caso só evidencia mais uma vez que esse discurso de “guerra às drogas” da polícia, judiciário, dos governos e das mídias, é uma mentira, não só porque na prática mantém o tráfico de drogas e um lucro absurdo em cima dele, mas também porque esse discurso só serve para justificar a verdadeira guerra aos negros que ocorre no Brasil.

A realidade para a juventude negra e periférica que tem que lidar com a polícia cotidianamente é bem diferente, como podemos ver no caso absurdo da prisão e julgamento de Rafael Braga, acusado à mais de 11 anos de prisão por um crime forjado pela polícia. E só tem direito a um julgamento feito a partir do judiciário podre e racista, que defende apenas os interesses dos ricos e poderosos, para também manter seus próprios privilégios.




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