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REORGANIZAÇÃO ESCOLAR | Os próximos passos da luta dos secundaristas de São Paulo

A mobilização dos secundaristas de São Paulo entra em um novo momento e precisa se articular para massificar ainda mais os atos e impactar pais e professores. Frente à dificuldade de mobilizar e a postura cada vez mais autoritária de diretores, é preciso organizar assembleias em cada escola, para que os estudantes possam colocar suas opiniões e, coletivamente, organizar um plano de lutas para barrar a reorganização e o fechamento das escolas.

Flávia ToledoSão Paulo

sábado 7 de novembro de 2015 | Edição do dia

A partir das assembleias de base é possível dialogar diretamente com a situação de cada escola, promover atividades culturais e políticas que impactem estudantes, pais e professores, atos de rua que sejam construídos de maneira bastante orgânica nas escolas, além de articular com mais qualidade atos e outras ações regionais. A parti daí, organizar atos centrais que reúnam milhares de estudantes, professores, pais e demais categorias de trabalhadores em luta.

Hoje, o levante dos secundaristas de São Paulo é a principal luta em curso da juventude nacionalmente. Fortalecer essa mobilização, além de arrancar aqui uma vitória contra o governo Alckmin, pode se transformar em um exemplo nacional para levantar uma forte luta contra os ataques do governo Dilma, não só à educação, mas contra toda a juventude e a classe trabalhadora.

A luta dos secundaristas deve ser uma faísca que incendeie a juventude de todo o país. É imprescindível que os estudantes das universidades paulistas tomem pra si essa luta e estejam em peso nos atos, garantindo que esse processo triunfe. Unificar as lutas é a forma de vencer essa batalha.

É hora de encarar essa mobilização como uma “escola de luta” para a juventude. Devemos tomar as ruas contra os ataques do governo e disputar consciências para que essa luta não se limite à questão da reorganização, mas avance para o desejo de uma nova sociedade, dizendo em alta voz que não pagaremos pela crise criada pelos capitalistas.




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