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VIOLÊNCIA POLICIAL | Operações policiais nas favelas e bairros pobres tem sede de sangue negro e pobre

A farsa das guerras às drogas com as operações polícias em bairros pobres e favelas no Rio de Janeiro sistematicamente assassina dezenas de pessoas inocentes, dessas vítimas a maioria são negras. Há um ano de pandemia no país os negros e pobres das favelas e bairros pobres do município do Rio de Janeiro seguem sendo as principais vítimas da violência policial.

terça-feira 4 de maio de 2021 | Edição do dia

Foto: Betinho Casas Novas/Estadão Conteúdo

A pandemia agravou os problemas estruturais do país, os moradores de favelas e bairros pobres foram as principais vítimas do descaso do governo, como por exemplo, durante vários meses de pandemia inúmeras favelas ficaram sem acesso a água e sabemos que a água faz parte do tratamento mínimo de prevenção contra o covid-19. O Estado se faz presente nas comunidades e bairros pobres com ações policiais que na realidade significa o aumento da violência e repressão contra os negros e pobres.

Segundo levantamento do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (GENI-UFF), apenas na região metropolitana do Rio de Janeiro foram 337 operações policiais do início da pandemia até o mês de fevereiro de 2021. O levantamento aponta que no total de números de vítimas foram 193 mortos e 132 feridas durante esse período.

Janeiro e fevereiro foram marcados com 33 vítimas fatais no primeiro mês e no segundo 38, ou seja, por dia no segundo ano de pandemia, mais de uma pessoa foi morta por violência policial só no Rio de Janeiro. Essa é mesma cidade que os pobres e os negros quando não morrem nas filas de hospitais aguardando atendimento público de saúde, morrem pela bala da polícia que estar sempre presente nas favelas e bairros pobres.

No mês de abril a instituição da polícia militar avançou contra várias favelas com operações simultâneas, as operações resultaram em intensos tiroteios, repressão e mortes. Ao todo morreram nove pessoas, todas essas vítimas morreram em um intervalo de 12 horas, as operações foram no morro do Prazeres, Juramento, Providência e morro da Mangueira. As vítimas dessas operações foram Gemerson Patrício de Souza, 47 anos, trabalhador marceneiro, o vigia Denis Francisco Paes de 46 anos, outra trabalhadora caixa Bruna Barros Viana de 39 anos, atingida no pescoço com um tiro. Todas essas vítimas são trabalhadores que no dia-a-dia já sofrem com a exploração nos seus locais de trabalho e no lugar onde moram sofrem com a violência policial pela ordem do Estado.

Nós do esquerda diário prestamos nossa solidariedade as famílias que tiveram seus entes queridos vítimas da violência policial. É inadmissível que os negros e pobres continuem morrendo nos seus locais de moradias pela política falaciosa de guerra as drogas, o racismo estrutural do Brasil prova que por trás de toda ação policial existe uma instituição racista e assassina que constantemente busca assassinar os negros e os pobres. Basta de mortes pela mão da polícia racista e assassina.




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