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FORÇA SINDICAL | Odebrecht revela seus conluios com Paulinho da Força para explorar nos canteiros de obra

Segundo delações da Odebrecht Paulinho da força recebeu dinheiro da empresa para ir contra as greves nos canteiros das usinas do rio madeira em 2012. Não é surpresa que a força sindical receba milhões de repasses e propina. O sindicalista Paulinho da Força faz parte dos que se encastelam nos aparatos sindicais e cumprem a função de esconder o caráter do regime burguês, que é a escravidão assalariada, ou seja, exploração dos trabalhadores para enriquecer uma minoria.

quarta-feira 19 de abril de 2017 | Edição do dia

As megaobras no Brasil sempre estiveram envolta num mar de exploração ainda mais cruel, mortes e condições de vida difícil longe de casa em regiões afastadas. Em 2011 estouraram greves selvagens, revoltas operárias nas obras de construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, Rondônia; na usina de São Domingos, no Mato Grosso do Sul; na termelétrica de Pecém, no Ceará, e no complexo industrial petroquímico de Suape, em Pernambuco. Devido a salários abaixo do combinado, não cumprimento da dispensa para volta a casa, condições de alojamento insalubres e sem água potável, isso em obras como a de Belo Monte orçada em 30 bilhões de reais, além da “farsa” sindical a violência através da força nacional de segurança criado pelo PT, colocada nos canteiros de obras, há relatos em que trabalhadores de Belo Monte falam de seus colegas assassinados, quando iam negociar a greve eram marcados e depois mortos, os corpos jogados na floresta.

Dentro desta situação a declaração do Paulinho da Força colocava que o problema era que não se tinha bordeis nos canteiros. “Como é que bota na selva amazônica centenas de homens sem mulher? Era preciso ter bordéis nos canteiros de obras.”, a fala não poderia vir de outro senão desse burocrata, enxerga a mulher como extensão do salário. Declaração essa extremamente reacionária que representa o que de pior se tem dentro dos sindicatos burocratizados, dispostos a tudo para barrar a luta dos trabalhadores.

Nenhuma confiança nessa direção sindica e nas direções atreladas a patronal que querem acabar com a mobilização dos trabalhadores! A tarefa que temos a nossa tarefa frente é organizar a luta dos trabalhadores pela base para exigir e pressionar as direções dos sindicatos a que coloquem os sindicatos a serviço das lutas contra os ataques do governo. É urgente recuperar para as mãos dos trabalhadores os sindicatos cooptados dessa burocracia chamada força sindical!




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