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LINHA DO TEMPO | Nos 13 anos de governo do PT milhares de mulheres morreram por abortos clandestinos

O PT durante os anos em que esteve no governo se silenciou frente às milhares de mulheres mortas por aborto clandestino, mesmo tendo uma mulher à frente do governo. Mas o PT não parou no silenciamento. Vejam a linha do tempo os diversos acordos com setores conservadores levados à frente por esse partido, que desde o início dos anos 2000 sequer apresentou um único projeto de Lei em defesa da legalização do aborto:

sábado 28 de julho de 2018 | Edição do dia

2007 - Luiz Bassuma, ex deputado federal que era do PT apresentou o projeto de Lei “Estatuto do Nascituro” que defende a alteração do código penal brasileiro para considerar aborto como crime hediondo em qualquer caso, além disso buscava defender a proibição de pesquisas com célula tronco embrionárias.

2008 - Em dezembro, o ex-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), assinou á criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar o aborto clandestino no Brasil. O pedido de abertura da CPI, com 210 assinaturas, foi encabeçado pelos deputados Luiz Bassuma ( do PT-BA naquele momento), Miguel Martini (PHS-MG) e Pastor Manoel Ferreira (PTB-RJ). A CPI era um claro ataque as mulheres que fazem aborto na clandestinidade com a justificativa de investigar a existência do comércio clandestino de substâncias abortivas e da prática do aborto no Brasil.

2009 – Lula assinou o acordo “Brasil-Vaticano” em que concedia isenção tributária a instituições católicas e reconhecia a contribuição destas na área de ensino. Uma clara manutenção dos privilégios da Igreja na sua relação com o Estado.

2010 – Dilma escreveu uma “Carta ao povo de Deus” em que afirmava que “Cabe ao Congresso Nacional a função básica de encontrar o ponto de equilíbrio nas posições que envolvam valores éticos e fundamentais, muitas vezes contraditórios, como aborto, formação familiar, uniões estáveis e outros temas relevantes, tanto para as minorias como para toda sociedade brasileira"

2011 – Em nome da governabilidade, Dilma vetou o kit de material educativo "Escola sem homofobia" que seria distribuído pelo Ministério da Educação.

2013 - PT nomeou Marco Feliciano à comissão de direitos humanos, em troca de acordos que iam sedimentando cada vez mais um obstáculo para a luta das mulheres.

2015 - O PT tentou negociar com a bancada evangélica para que Marco Feliciano fosse vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos em 2015, tudo isso depois do deputado ter sido presidente da CDH em 2013 e feito uma série de declarações homofóbicas, racistas e machistas.




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