×

7 de setembro | Neste 7 de setembro, vem com o Esquerda Diário lutar contra Bolsonaro e os ataques

Por todo o país, o Esquerda Diário vai estar nas ruas lutando pela unidade dos trabalhadores e por uma alternativa de independência de classe contra Bolsonaro e os ataques que unem governo, STF e o Congresso contra nós. Venha ajudar a construir a força política dos explorados e oprimidos para impor através da luta de classes que os capitalistas paguem pela crise!

quarta-feira 1º de setembro de 2021 | Edição do dia

O Esquerda Diário vem cobrindo de perto as diversas lutas dos trabalhadores, dos indígenas e dos setores oprimidos no país contra Bolsonaro, os militares o agronegócio, os grandes empresários e outros atores políticos desse regime degradado do golpe de 2016, como judiciário que está prestes a votar o Marco Temporal e o Congresso e seus ataques. Somos centenas de trabalhadores e estudantes, em locais de trabalho de norte à sul do país, indo à linha de frente dos processos mais avançados para fortalecê-los e colocar a luta de classe na sua mão. Neste 7 de setembro, te convidamos à entrar em contato e marchar ao nosso lado em um dos nossos blocos para os atos que ocorrerão pelo país. Envie uma mensagem para o nosso Whatsapp: +55 11 97750-9596!

A classe trabalhadora brasileira, os setores oprimidos e o povo pobre vêm sendo os principais atingidos pelo somatório de crises e pelos ataques dos capitalistas. Com o negacionismo, a ganância capitalista e a corrupção na compra de vacinas, nos trouxeram à 580 mil mortos na pandemia; mais de 14 milhões se encontram no desemprego, a precarização e a informalidade são impostas como regra, a fome e a miséria retornam espantosamente e, mesmo com o custo de vida decolando, o governo anuncia um novo aumento do preço da energia em razão da crise hídrica que atravessa o país, fruto da crise ambiental e das queimadas criminosas promovidas pelo agronegócio e o extrativismo.

Desmentindo Bolsonaro e a mídia | O verdadeiro motivo dos combustíveis estarem tão caros

Essa situação é reforçada pela bateria de ataques que unificam Bolsonaro, o STF e o Congresso. Bolsonaro e sua base reforçam para o 7 de setembro uma retórica golpista contra o STF, mas este nem o Congresso ou os governadores são uma esperança contra a extrema-direita. Do contrário, o judiciário, o legislativo e a direita que tenta emplacar uma terceira via eleitoral estão unidos com o governo em todas as medidas econômicas contra os trabalhadores e o povo pobre.

A crise política entre os de cima ocorre paralelamente à ataques como a privatização dos Correios e da Eletrobrás - cujos trabalhadores poderiam estar cumprindo um papel central para solucionar a crise energética no país - à uma nova reforma trabalhista (MP 1045), aos ataques aos povos indígenas, à reforma administrativa, ao corte automático do ponto dos servidores, um reajuste do salário mínimo abaixo da inflação, entre outros, que unificam todas as alas burguesas do regime. O verniz democrático com o qual buscam se pintar o judiciário e governadores como Dória é desmentido por uma realidade de perseguições políticas, como vimos com a prisão do entregador Paulo Galo, o pedido de prisão de Antônio Macapá, ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, e as ameaças de demissões durante a greve da CPTM.

À unidade burguesa em torno dos ataques se soma a unidade contra a esquerda e o movimento operário, evidenciando que é preciso uma alternativa política da classe trabalhadora, independente de todas as alas da burguesia e que se enfrente com os capitalistas

Porém, também existem grandes pontos de apoio que servem de exemplo de luta Brasil afora. São eles a própria greve da CPTM e seu enfrentamento às demissões; a greve da MRV em Campinas; a luta dos terceirizados de MG, organizados por fora dos sindicatos; dos rodoviários da Carris que paralisaram contra a privatização da empresa em Porto Alegre; e o acampamento de centenas de povos indígenas em Brasília diante da votação do Marco Temporal no STF. Fortalecer e unificar as lutas da classe trabalhadora com os povos indígenas é o que pode abrir espaço para a entrada em cena do potencial imparável da classe trabalhadora em unidade com o conjunto dos explorados e oprimidos, contra nossos inimigos comuns e seu projeto de miséria generalizada e lucro para uma minoria de parasitas.

Luta indígena | Esquerda Diário acampa junto com os indígenas contra o Marco Temporal

Por isso, nós do Esquerda Diário e do MRT estivemos cobrindo e intervindo ombro-a-ombro nessas batalhas, e neste 7 de setembro colocamos que é preciso que as centrais sindicais e as direções dos movimentos sociais convoquem amplamente às ruas em todos os locais de trabalho e estudo, e construam manifestações fortíssimas por todo o país.

Editorial MRT | 7 de setembro: enfrentar Bolsonaro, os ataques e a medida ditatorial de Dória nas ruas

As grandes centrais sindicais, como a CUT e a CTB, bem como a UNE - que são dirigidos por burocracias ligadas ao PT e o PCdoB - se encontram segurando o freio do descontentamento social, convocando atos dispersos, convocados por cima para desgastar Bolsonaro, fortalecer o STF e a oposição parlamentar de direita na CPI da Covid, e preparar o terreno para a campanha eleitoral de Lula. Uma verdadeira traição que garante a fragmentação da nossa classe, enquanto dá condições à aprovação dos ataques e se propõe a no futuro novamente gerir o regime ao lado do agronegócio, dos militares, do judiciário e da direita.

Movimento estudantil | Por entidades estudantis militantes para enfrentar Bolsonaro, Mourão e os ataques

A esquerda e as entidades que dirigem, por outro lado, vem acobertando essa traição ao assinar junto com as burocracias petistas o pedido para que “legislativo, judiciário e governadores” assumam o leme da política nacional, como fizeram CSP-Conlutas (PSTU) e Intersindical (PSOL). Um vazio estratégico mais graficamente expresso no apoio direto do Resistência (PSOL) à campanha de Lula como saída política e tratando sua frente ampla reacionária como se fosse mera ingenuidade do petista que governou o país por 13 anos ao lado do agronegócio, dos bancos e das igrejas.

O Esquerda Diário atua a partir da perspectiva da independência política dos trabalhadores, de um olhar de classe, para intervir nas lutas em curso, batalhar por uma verdadeira frente única operária contra os capitalistas e seus ataques, pela auto-organização democrática dos trabalhadores, da juventude e dos movimentos sociais, e para construir uma perspectiva política revolucionária para que sejam os capitalistas que paguem pela crise. Lutamos por Fora Bolsonaro, Mourão e os militares, por um plano de lutas com greve geral para enfrentar os ataques e o conjunto deste regime do golpe institucional de 2016, e para impor com a força da nossa luta uma nova Constituinte, que seja livre e soberana.

Convidamos nossos leitores a se somarem nessas batalhas e a estarem ao nosso lado nos blocos do dia 7 de setembro. Não vamos derrotar Bolsonaro e os ataques confiando no STF, no Congresso, nos governadores ou olhando passivamente a derrota da nossa classe pelo eleitoralismo traidor do reformismo petista. Independente da região do país, chamamos cada trabalhador, trabalhadora, mulher, LGBT, negro, negra, estudante e indígena a se inscrever e entrar em contato através da Comunidade Esquerda Diário.




Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias