O secretário especial de Previdência Social do Ministério da Economia, Rogério Marinho, está articulando para que estados e os municípios sejam incluídos na reforma previdenciária. Segundo Marinho, a adição desses entes da federação é fruto de um entendimento político com parlamentares da bancada do Nordeste, que votariam a favor da proposta. Mostrando que claramente as negociações que o governo está fazendo com os governos do Nordeste, incluindo os petistas.
terça-feira 25 de junho de 2019 | Edição do dia
O secretário especial de Previdência Social do Ministério da Economia, Rogério Marinho, está articulando para que estados e os municípios sejam incluídos na reforma previdenciária em uma emenda a ser apresentada ainda na comissão especial encarregada de analisar o tema no Congresso. Segundo Marinho, a adição desses entes da federação é fruto de um entendimento político com parlamentares da bancada do Nordeste, que votariam a favor da proposta.
É absurdo que governadores que se dizem de oposição ao atual governo e seu projeto de país, compactuem com a vontade dos capitalistas de descarregar a crise em nossas costas, cortando investimento e orçamentos estaduais, da educação e da aposentadoria. Nas últimas semanas estes mesmos governadores deixaram muito claro como não tem intenção nenhuma de derrotar a reforma e os demais ataques do reacionário governo Bolsonaro, pelo contrário, nos estados que governam, ameaçam de fechamento as universidades estaduais, como é o caso de Wellington Dias (PT-Piauí) e Rui Costa (PT-Bahia) que chegaram a reprimir docentes e servidores, cortando seus salários.
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Pois não precisamos de nenhuma reforma da previdência. Basta de atacarem nossos direitos mínimos e básicos a custo de manter os lucros e privilégios de uns poucos empresários, banqueiros e políticos. É preciso impor o não pagamento da fraudulenta dívida pública, uma verdadeira bolsa-banqueiro que constrange o orçamento nacional em função da especulação de banqueiros bilionários, garantindo o repasse da maior parte do orçamento público para a manutenção do lucro dos grandes empresários e banqueiros. Basta de acordos, nossas vidas não estão em negociação!