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EDUCAÇÃO | Na contramão da educação: Em 9 meses, governo leite fechou 61 escolas estaduais

O governo do Rio Grande Do Sul de Eduardo Leite, fechou 61 escolas no estado, quase 2 mil turmas, ao longo do período.

sábado 20 de fevereiro de 2021 | Edição do dia

Felipe Dalla Valle/ Palácio Piratini

Segundo informações do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS - Sindicato), os dados que foram analisados pelo Dieese são referentes ao período entre o final de maio de 2019 e o dia 11 de março de 2020, ou seja, período ainda anterior à crise do Covid-19. Ao todo, foram encerradas 1.899 turmas em todo o estado. Até a data referida, a média de fechamento de escolas de Eduardo Leite é de 6,7 escolas por mês. Apenas para comparação, o governo precarizador de José Ivo Sartori, antecessor de Leite, fechou 100 escolas em todo o seu mandato, totalizando uma média de 2 escolas por mês. Os dados do Censo Escolar 2020 vão até o início da pandemia, não contabilizando os efeitos devastadores da crise na educação estadual.

De acordo com o sindicato, “o fechamento de turmas, muitas vezes associado a enturmações e multisseriações, reduz a capacidade de atendimento da rede, desagrega vínculos e desestimula estudantes, contribuindo para a evasão escolar.” “Ao fragilizar a oferta, o estado prenuncia cortes maiores, levando ao encerramento de turnos inteiros e ao fechamento de escolas. Trata-se de um ciclo vicioso: o estado incentiva a evasão e usa a redução de matrículas (queda de 5,5% em 2020) como justificativa para continuar o desmonte da rede”

A instituição ainda denuncia a situação de superlotação de turmas com os fechamentos e consequente sobrecarga dos professores estaduais, tudo sob o intento de cortar gastos, precarizando a educação pública do estado, favorecendo o setor de ensino privado. É o plano de sucatear o ensino para as milhares de crianças, a fim de garantir e expandir o lucro dos tubarões do ensino, seguindo a mesma lógica do governo Bolsonaro, embora, demagogicamente se coloque como uma direita mais “moderada”. Por trás de Leite, tanto quanto de Bolsonaro, estão sempre os empresários que, em diferentes setores caros à população, atuam para que as necessidades do povo sejam moeda de troca para lucrarem cada vez mais e reduzir os direitos do povo trabalhador e pobre.

É a política neoliberal de desigualdade aplicada pelos representantes da burguesia, que no Rio Grande do Sul levam à frente com Melo (anteriormente Marchezan) Eduardo Leite e Bolsonaro, que mesmo antes da crise sanitária, já vinham desmontando a educação pública e agora devastam ainda mais, aproveitando a situação caótica de crise geral “passarem a boiada” em diversos setores públicos, em nome dos capitalistas.




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