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CORONAVÍRUS | Mundo chega a 30 milhões de casos de COVID. Brasil tem 4.5 Milhões de infectados e 130 mil mortes

Contador em tempo real da Universidade Johns Hopkins aponta que superamos hoje 30 milhões de casos de coronavírus no Mundo. No Brasil já são mais de 4.5 milhões, num cenário de extrema subnotificação e pouquíssima testagem.

Samyr RangelProfessor de Geografia no Rio de Janeiro

sexta-feira 18 de setembro de 2020 | Edição do dia

Segundo contador em tempo real da Universidade Johns Hopkins mundo superou hoje 30 milhões de casos de coronavírus. No Brasil já são mais de 4.5 milhões, num cenário de extrema subnotificação e pouquíssima testagem, chegando a somente 6% da população, como apontam os dados de Julho do IBGE.

O número de mortos é de 948 mil(hoje sexta 18/09), podendo chegar a 1 milhão de mortos amanhã.

No Brasil já são mais de 4.5 milhões de casos, com mais de 130 mil mortes. Mesmo com todos este cenário vemos um avanço da “normalidade” e um processo de reabertura ampla por parte dos governos, Federal e locais.

Bolsonaro que, desde o início da pandemia fez de tudo para relativiza-la ao máximo, sempre tentou forçar um cenário para a reabertura. Governadores, como Dória, Witzel e Zema, que fizeram um jogo demagógico de proteção a população agora mostram que sempre estiveram no mesmo time de Bolsonaro e forçam um processo de reabertura total sem ter um mínimo planejamento de como se daria isto.

Uma crise que poderia ter sido evitada

O que vimos desde o início da pandemia foi um interesse por parte dos atores políticos da manutenção dos lucros dos grandes empresários e do alto escalão político em detrimento da população.

Em seu cálculo sádico a morte de milhares de brasileiro era tolerável frente a manutenção do lucro da grande burguesia nacional e internacional.

Se desde o início da pandemia se assumisse como política primordial a testagem massiva da população milhares destas vidas poderiam ter sido poupadas, visto que muitos dos que morreram foram contaminados e até morreram sem ao menos saber que portavam o vírus, como foi o caso da primeira morte no Brasil, de uma empregada doméstica que contraiu o vírus de seus patrões.

Vemos agora alguns estudos que apontam que podemos ter uma segunda onda do coronavírus no Brasil, que concretamente nem superou-se ainda a chamada primeira onda. O que foi feito foi uma naturalização de mil mortes diárias.

É mais do que necessário um plano de testagem massiva para a população até que tenhamos a vacina, para que aqueles que não tenham possibilidade de permanecer em quarentena, no geral o grosso da classe trabalhadora brasileira, possa retomar se assim necessário sem correr os maiores riscos de infecção e contaminação.




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