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Nesse domingo, dezenas de mulheres e coletivos se reuniram na Av. Paulista, em frente ao prédio da Gazeta, para prestar uma homenagem a militante da União Brasileira de Mulheres, Débora Soriano, vítima de um brutal assassinato.

domingo 18 de dezembro de 2016 | Edição do dia

Na última sexta feira (16), Débora Soriano, de 23 anos, foi estuprada e assassinada exclusivamente pelo fato de ser mulher. Nesse domingo, dezenas de mulheres e diversos coletivos se reuniram na Av. Paulista, em frente ao prédio da Gazeta, para prestar uma homenagem a jovem vítima de feminícidio. Em um ato de luta e solidariedade, se reuniram para pedirem justiça pela morte de Débora e de todas as mulheres que diariamente são brutalmente violentadas e têm suas vidas negligenciadas pelo Estado.

O Brasil é o quinto país com a maior taxa de feminícidio no mundo. A cada 11 minutos uma mulher é estuprada e a cada uma hora e meia uma mulher é assassinada. Vítimas desse sistema capitalista que se apropria da opressão e do machismo para aumentar seu nível de exploração sobre o conjunto da classe trabalhadora.

Sobre esse caso Diana Assunção do grupo de mulheres Pão e Rosas declarou "Em primeiro lugar minha solidariedade aos familiares e amigos de Débora, bem como a União Brasileira de Mulheres. Nos causa muita revolta mais uma mulher morta simplesmente por ser mulher. Precisamos tomar as ruas, seguir o exemplo das grandes manifestações na Argentina e aqui no Brasil gritar nenhuma a menos, chega de feminicidio".

Foto de capa: Molotov

Imagem: Karla Boughoff / CUCA da UNE




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