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Com levantamento feito pela Consultoria LCA com dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua do segundo trimestre, via IBGE, a situação mais vulnerável do desemprego atinge mais as mulheres diante da crise e dos ataques dos governos.

segunda-feira 20 de agosto de 2018 | Edição do dia

Entre os trabalhadores que desistiram de procurar emprego por não encontrarem oportunidade, o chamado desalentado, a maioria são mulheres nordestinas com idade entre 25 e 49 anos. A crise do capitalismo no mundo inteiro, tem como as mulheres trabalhadoras mais precárias o setor mais atacado.

Além de ganhar em geral 30% a menos que os homens no mercado de trabalho, elas são as que desistem de procurar emprego com mais frequência. As mulheres representam hoje 54% dos desalentados. Além disso, de modo geral, 60% dos desalentados estão no Nordeste, que representava 2,91 milhões em junho.

Vítimas da crise capitalista, são as mulheres pobres e negras as que sofrem suas maiores consequências em um país vítima de um crescente autoritarismo do Estado, que via judiciário arbitra contra o direito do voto popular, tutelando as eleições, para que o próximo governo tenha maiores chances de ser de continuidade do governo Temer. Desde a Reforma Trabalhista a cortes profundos na saúde e educação, os trabalhadores que estão sentindo as maiores dores do golpe são justamente essas mulheres.

Atacadas pelo golpe, mulheres decidirão as eleições




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